quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Resumo do ano!

Ainda corro amanhã.
Eis o resumo do connect:

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O advogado e o legista!

E o interrogatório foi desse jeito:

 

__Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?

 

__Não.

 

__O senhor checou a pressão arterial?

 

__Não.

 

__O senhor checou a respiração?

 

__Não.

 

__Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?

 

__Não.

 

__Como o senhor pode ter certeza?

 

__Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.

 

__Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?

 

__Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar . . .

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Visionário!

LUTO DA FAMÍLIA SILVA.


    Assistência foi chamada. Veio tinindo. Um homem estava morto. O cadáver foi removido para o necrotério. Na seção dos “Fatos Diversos" do Diário de Pernambuco, leio o nome do sujeito João da Silva. Morava na Rua da Alegria. Morreu de hemoptise.
  João da Silva - Neste momento em que seu corpo vai baixar à vala comum, nós, seus amigos e seus irmãos, vimos lhe prestar esta homenagem. Nós somos os Joões da silva. Nós somos os populares Joões da Silva. Moramos em várias casas e em várias cidades. Moramos principalmente na rua. Nós pertencemos, como você, à família Silva. Não é uma família ilustre; nós não temos avós na história. Muitos de nós usamos outros nomes, para disfarce. No fundo, somos os Silva. Quando o Brasil foi colonizado, nós éramos os degredados. Depois fomos os índios. Depois fomos os negros. Depois fomos imigrantes, mestiços. Somos os Silva. Algumas pessoas importantes usaram e usam nosso nome. É por engano. Os Silva somos nós. Não temos a mínima importância. Trabalhamos andamos pelas ruas e morremos. Saímos da vala comum da vida para o mesmo local da morte. Às vezes, por modéstia, não usamos nosso nome de família. Usamos o sobrenome de Tal". A família Silva e a família “de Tal" são a mesma família. E, para falar a verdade, uma família que não pode ser considerada boa família. Até as mulheres que não são de família pertencem à família Silva.

    João da Silva - Nunca nenhum de nós esquecerá seu nome. Você não possuía sangue azul. O sangue que saía de sua boca era vermelho - vermelhinho da silva. Sangue de nossa família. Nossa família, João, vai mal em política. Sempre por baixo. Nossa família, entretanto, é que trabalha para os homens importantes. A família Crespi, a família Matarazzo, a família Guinle, a família Rocha Miranda, a família Pereira Carneiro, todas essas famílias assim são sustentadas pela nossa família. Nós auxiliamos várias famílias importantes na América do Norte, na Inglaterra, na França, no Japão. A gente de nossa família trabalha nas plantações de mate, nos pastos, nas fazendas, nas usinas, nas praias, nas fábricas, nas minas, nos balcões, no mata, nas cozinhas, em todo lugar onde se trabalha. Nossa família quebra pedra, faz telhas de barro, laça os bois, levanta os prédios, conduz as bondes, enrola o tapete do circo, enche os porões dos navios, conta o dinheiro dos Bancos, faz os jornais, serve no Exército e na Marinha. Nossa família é feito Maria Polaca: faz tudo.
Apesar disso, João da Silva, nós temos de enterrar você é mesmo na vala comum. Na vala comum da miséria. Na vala comum da glória, João da Silva. Porque nossa família um dia há de subir na política.


- Rubem Braga -   
(junho 1935)

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Jogo contra Alzheimer_teste sua idade mental!



Jogo contra Alzheimer_teste sua idade mental!


JOGO CONTRA ALZHEIMER
(exercite o cérebro)

CONHEÇA A IDADE DO SEU CÉREBRO


Este jogo (teste) japonês vai mostrar se seu cérebro é mais jovem ou mais velho do que o resto do seu corpo.

Como jogar:

1. Clique no site abaixo

2. Quando abrir a página, tecle 'start'

3. Aguarde pelo 3, 2, 1.

4. Memorize a posição dos números e clique nos círculos, sempre do menor 
para o maior número, começando pelo ZERO, se ele estiver presente.

5. No final do jogo, o computador vai dizer a idade do seu cérebro!

Boa Sorte!

http://flashfabrica.com/f_learning/brain/e_brain.html




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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Recordações!

Gosto muito de Graciliano Ramos, sobretudo de Vidas Secas. Acho que à conta de os personagens, de certa forma, assemelharem-se a pessoas que conheci, quando criança. Filó, sua esposa, que não recordo o nome, e as filhas Irene e Zefa, além do cachorro Xaréu, em quase nada diferem da família do Fabiano, incluindo a cachorra Baleia.

Moravam numa casa de taipa, num “sítio” de meu Pai. Todo sábado, dia de feira na cidade, o Filó passava lá na farmácia, pra receber a “semana”. Às vezes, vinha com a família; outras, apenas com Xaréu.

Assim como Fabiano, Filó gostava de tomar umas “lapadas” e, muita vez, bêbado, caía na rua, com o fiel escudeiro ao lado. Acho que o sonho de sua mulher era ter uma cama de mola, também. Xaréu morreu atropelado.

Zefa casou com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vicência, em face do que meu pai ficou com um medo enorme de não ser acionado na Justiça do Trabalho. Não sei que fim levou a Irene.

Lembro muito de passeio em Caçuá (espécie de cesto, que se coloca no lombo de burro), quando ia ao sítio. Importante esse registro.

Tenho que Graciliano criou os personagens com base em recordações da infância.

Criar personagens, desenvolver diálogos, sem ter vivenciado situação parecida, com efeito, não é pra qualquer um. Refiro-me a Clarice Lispector, em a Hora da Estrela. O fato de ter morado em Maceió, e em Recife, o que, de certa forma, deu-lhe alguns subsídios, não foi, com certeza, o sustentáculo para a criação da obra. Fico abasbacado toda vez que leio o seguinte diálogo entre Macabéia e o namorado:

__ Olhe, Macabéia . . .
__ Olhe, o quê?
__ Não, meu Deus, não é “olhe” de ver, é “olhe” como quando se quer que uma pessoa escute! Está me escutando?
__Tudinho, tudinho!
__Tudinho o quê, meu Deus, pois se eu ainda não falei! Pois olhe vou lhe pagar um cafezinho no botequim. Quer?
__Pode ser pingado com leite?
__Pode, é mesmo preço, se for mais, o resto você paga.

Mas corredor que se preza tem que falar de corrida. Não é que venho sentido dores na curva do pé direito. Consultei uma Fisioterapeuta, aliás, muito competente, que descobriu que a pisada do referido pé é completamente irregular. De modo que ganhei (R$ 120.00) uma palmilha específica. Aconselhou-me também a fazer pilates. Vou tentar. Espero resolver o problema, pois que quero continuar correndo por mais 30 anos. É mole?

sábado, 4 de dezembro de 2010

Refúgios!

Tô meio afastado do Blog. Mas correndo feito louco. Se é que louco corre. Depois da maratona do Recife, dia 15 de novembro passado, venho correndo, regularmente, três vezes por semana. Neste final de semana entretanto vou descansar.
Como não consigo ficar sem fazer nada, estou a fuçar algumas obras __ refúgios de minha inconstância.
A primeira, Os Ensaios (volume dois), de Montaigne. Assim o autor discorre no capítulo XIV:

Como nosso espírito se enreda em si mesmo.

É uma idéia engraçada imaginar um espírito balançando regularmente entre dois desejos equivalentes. Pois é indubitável que ele nunca tomará partido, uma vez que a reflexão e a decisão comportam desigualdade de valor; e se nos colocassem entre a garrafa e o presunto, com igual apetite de beber e de comer, sem a menor dúvida a única solução seria morrer de fome e sede. Para sanar esse inconveniente, os estóicos, quando lhes perguntam de onde nossa alma provém a escolha entre duas coisas indiferentes e o que faz que de um grande número de escudos peguemos um em vez de outro, sendo todos iguais e não havendo nenhuma razão que nos incline para a preferência, respondem que esse movimento da alma é extraordinário e desregrado, surgindo em nós de um impulso externo, acidental e fortuito. Antes se poderia dizer, parece-me, que não se apresenta a nós coisa alguma em que não haja alguma diferença, por leve que seja; e que, ou à vista ou ao toque, há sempre algo mais que nos atrai, mesmo que seja imperceptivelmente. Da mesma forma, se presumirmos que um barbante é igualmente forte em toda a extensão, é impossível, por impossibilidade total, que ele arrebente; pois por onde quereis que a ruptura comece?  E arrebentar em toda parte ao mesmo tempo não está na natureza. Quem ainda acrescentasse a isso as proposições geométricas que concluem, pela prova de suas demonstrações, que o conteúdo é maior que o continente, o centro tão grande quanto sua circunferência, e que descobrem duas linhas se aproximando constantemente uma da outra e nunca podendo unir-se, e apedra filosofal, e a quadratura do círculo, em que a razão e a experiência são tão opostas, talvez obtivesse um argumento para reforçar estas ousadas palavras de Plínio: “Solum certum nihil esse certi, et  homine nihil miserius aut superbius” (Não há nada certo excerto a incerteza, e nada mais mísero e orgulhoso do que o homem).

A segunda, Cândido, de Voltaire:

Um dia, em que passeava nas proximidades do castelo, pelo pequeno bosque a que chamavam parque, Cunegundes viu entre as moitas o doutor Pangloss que estava dando uma lição de física experimental à camareira de sua mãe, moreninha muito bonita e dócil. Como a senhorita Cunegundes tivesse grande inclinação para as ciências, observou, sem respirar, as repetidas experiências de que foi testemunha; viu com toda a clareza a razão suficiente do doutor, os efeitos e as causas, e regressou toda agitada e pensativa, cheia do desejo de se tornar sábia, e pensando que bem poderia ela ser a razão suficiente do jovem Cândido, o qual também podia ser a sua.

E durmam com uma bronca dessas, como diz o filósofo “Cardinot”.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Maratona do Recife 1

E depois de um quilômetro deu vontade mijar. Olhei pra o comparsa George e disparei: George, vou procurar um “matin” pra dá uma mijadinha __ estávamos em cima do viaduto das cinco pontas __, no que ele retrucou: pô Benedito, tu és formado em Engenharia, em Direito, é auditor da Receita e fala “matin”?
Fazer o quê? Não se pode negar as origens.
“Matin”, pra quem não decifrou até agora, é “matinho”, mato, árvore, arbusto, qualquer coisa que possa momentaneamente esconder o sujeito dos olhos dos outros.
Mijei atrás de um muro.
E  lembrei-me  “ouro de tolo”.
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...

Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73...

Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa...

Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...

Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...

Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "e daí?"
Eu tenho uma porção
De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado...

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos...

Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...

É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal...

E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social...

Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...

Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...

Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...

Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...

Maratona do Recife

Ontem corri a primeira maratona do Recife. Minha terceira maratona no ano. Não tenho do que me queixar: não obstante o sol, o pouco “volume” de treinamento e a falta de água na metade do percurso, concluí em 4.23hs; fui o oitavo, de um total de 20, por faixa etária (50 a 54 anos), e o 91º de 174 inscritos. Pra mim, tá bom. Mais rápido pra quê?
Até o final do ano, não corro mais maratona. Fica para o próximo . . .
E falando em sol, em maratona e em satisfação, lembrei-me  “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. De Fabiano:

Cumprida a obrigação, Fabiano levantou-se com a consciência tranqüila e marchou para casa. Chegou-se à beira do Rio. A areia fofa cansava-o, mas ali, na lama seca, as alpercatas dele faziam chape-chape, os badalos dos chocalhos que lhe pesavam no ombro, pendurados em correias, batiam surdos. A cabeça inclinada, o espinhaço curvo, agitava os braços para a direita e para a esquerda. Esses movimentos eram inúteis, mas o vaqueiro, o avô e outros antepassados mais antigos haviam-se acostumado a percorrer veredas, afastando o mato com as mãos. E os filhos já começavam a reproduzir o gesto hereditário.
Chape-chape. Os três pares de alpercatas batiam na lama rachada, seca e branca por cima, preta e mole por baixo. A lama do rio, calcada pelas alpercatas, balançava.
A cachorra Baleia corria na frente, o focinho arregaçado, procurando na catinga a novilha raposa.
Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado à camarinha escura, pareciam ratos __ e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aio um pedaço de fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
__Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.

A sensação de completar uma maratona é indescritível.

Estou no aguardo das fotos. Anexo entretanto o gráfico do garmin.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Coisas simples!

Naquele dia, no meio do jantar, eu contei que tentara pegar na bunda do vento — mas o rabo do vento escorregava muito e eu não consegui pegar. Eu teria sete anos. A mãe fez um sorriso carinhoso para mim e não disse nada. Meus irmãos deram gaitadas me gozando. 
O pai ficou preocupado e disse que eu tivera um vareio da imaginação. Mas que esses vareios acabariam com os estudos. E me mandou estudar em livros. Eu vim. E logo li alguns tomos havidos na biblioteca do Colégio. E dei de estudar pra frente. Aprendi a teoria das idéias e da razão pura. 
Especulei filósofos e até cheguei aos eruditos. Aos homens de grande saber. 
Achei que os eruditos nas suas altas abstrações se esqueciam das coisas simples da terra. Foi aí que encontrei Einstein (ele mesmo – o Alberto Einstein). Que me ensinou esta frase: A imaginação é mais importante do que o saber. Fiquei alcandorado! E fiz uma brincadeira. Botei um pouco de inocência na erudição. Deu certo. Meu olho começou a ver de novo as pobres coisas do chão mijadas de orvalho. E vi as borboletas. E meditei sobre as borboletas. Vi que elas dominam o mais leve sem precisar de ter motor nenhum no corpo. (Essa engenharia de Deus!) E vi que elas podem pousar nas flores e nas pedras sem magoar as próprias asas.

E vi que o homem não tem soberania nem pra ser um bentevi.

- Manoel de Barros -

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sábado, 23 de outubro de 2010

Educação pela pedra!

A educação pela pedra

Uma educação pela pedra: por lições;
para aprender da pedra, freqüentá-la;
captar sua voz inenfática, impessoal
(pela de dicção ela começa as aulas).
A lição de moral, sua resistência fria
ao que flui e a fluir, a ser maleada;
a de economia, seu adensar-se compacta:
lições de pedra (de fora para dentro,
cartilha muda), para quem soletrá-la.
Outra educação pela pedra: no Sertão
(de dentro para fora, e pré-didática).
No Sertão a pedra não sabe lecionar,
e se lecionasse não ensinaria nada;
lá não se aprende a pedra: lá a pedra,
uma pedra de nascença, entranha a alma.
João Cabral de Melo Neto

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Maratona de Foz de Iguaçu!

Chegada em Foz sexta-feira, às 14:30hs. Descanso, para logo após descobrir o BIG, supermercado que faz parte do Walmart. O bomclube está chegando por lá agora. O que vale uma idéia, não é?
Sábado pela manhã, Ciudad Del Este, no PY. Lotação num táxi Paraguaio __ caindo aos pedaços __ para atravessar a Ponte; o motorista, um ladrão. Aliás, a cidade é um antro: do camelô ao dono de loja, são todos ladrões. Uma zorra total.
À tarde, SESC. Palestra, conselhos de Wanderley Cordeiro etc. Muito Legal
À noite, insônia total. Para mim. Pensei até em desistir.
Domingo, Itaipu.
Corrida muito organizada; equipe de apoio fantástica, percurso maravilhoso. Muito boa mesmo - corre-se 11 Km dentro do Parque das cataratas. George acabou com 4:13hs. Poderia ter chegado com um tempo bem menor, com certeza. Preferiu curtir o percurso. Eu, com 4:17hs, freqüência média de 156 bpm, malgrado as ladeiras, reclamar de quê?
Vejam as fotos e os detalhes do Connect:






terça-feira, 21 de setembro de 2010

Maratona de Foz!

E os treinos continuam. Domingo, maratona de Foz do Iguaçu. Infelizmente, não estou tão preparado, ou seja, ainda não vai ser dessa vez que terminarei com tempo abaixo de 4 horas. É muito difícil conciliar os treinos com o trabalho.
Vejam os detalhes dos últimos treinos:




sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Alberto de Oliveira!

Era um hábito antigo que ele tinha:
entrar dando com a porta nos batentes
— "Que te fez esta porta?" a mulher vinha
e interrogava... Ele, cerrando os dentes:

— "Nada! Traze o jantar." — Mas à noitinha
calmava-se; feliz, os inocentes
olhos revê da filha e a cabecinha
lhe afaga, a rir, com as rudes mãos trementes.

Uma vez, ao tornar à casa, quando
erguia a aldrava, o coração lhe fala
— "Entra mais devagar..." Pára, hesitando...

Nisso nos gonzos range a velha porta,
ri-se, escancara-se. E ele vê na sala
a mulher como doida e a filha morta.


- Alberto de Oliveira - 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Treinos!

E os treinos continuam. Viajei para Salvador, semana passada. Passei 4 dias por lá. Fiquei na Barra. Na quarta-feira, corri da Barra à praia da Pituba; percurso de 14 Km ida e volta. Com efeito, Salvador é muito diferente do Recife. Malgrado a ciclovia, que começa no finalzinho da praia de Amaralina, correr por lá é complicado, ou melhor, correr pela orla de lá é complicado.
Ponto a favor: restaurante do Sesc, no centro histórico. Vale a pena conhecer. Fiquei impressionado com o templo da "Igreja Universal do Reino de Deus". Quem já viu, sabe do que estou falando ...
Não fiz longão no fim de semana. Corri terça-feira e hoje, pelo velho e batido percurso de Brennand (13,5 Km).
Vejam os detalhes dos treinos:

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domingo, 29 de agosto de 2010

Casa Forte - Praia do Paiva.

Hoje o grupo, ou seja, eu e George, correu 31 Km. De casa Forte à Praia do Paiva. Fomos conhecer a ponte. Conheço bem a região, tive casa em Enseada dos Corais por um tempo. Gostava muito da ponta do Xaréu. Infelizmente, afastei-me; acho que por conta da violência . . . É melhor passar um final de semana numa pousada qualquer . . .

Vi vários grupos de "bike" perto da ponte. Primeira parceria pública-privada do estado, com efeito, parece que ficou boa. Cobra-se pedágio. Tem ciclovia no entorno.

Os últimos "post" trata-se de poemas de Manuel Bandeira, um dos grandes poetas nascidos no Recife. Malgrado a turbeculose, morreu aos 82 anos.  Excelente biografia no link: http://www.releituras.com/mbandeira_bio.asp.

Vejam os detalhes do treino no connect:

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Porquinho-da-índia!

Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração eu tinha
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos,
Ele não se importava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.

- Manuel Bandeira -

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Testamento!

        O que não tenho e desejo
        É que melhor me enriquece.
        Tive uns dinheiros — perdi-os...
        Tive amores — esqueci-os.
        Mas no maior desespero
        Rezei: ganhei essa prece.

        Vi terras da minha terra.
        Por outras terras andei.
        Mas o que ficou marcado
        No meu olhar fatigado,
        Foram terras que inventei.

        Gosto muito de crianças:
        Não tive um filho de meu.
        Um filho!... Não foi de jeito...
        Mas trago dentro do peito
        Meu filho que não nasceu.

        Criou-me, desde eu menino
        Para arquiteto meu pai.
        Foi-se-me um dia a saúde...
        Fiz-me arquiteto? Não pude!
        Sou poeta menor, perdoai!

        Não faço versos de guerra.
        Não faço porque não sei.
        Mas num torpedo-suicida
        Darei de bom grado a vida
        Na luta em que não lutei!
        - Manuel Bandeira -
        (29 de janeiro de 1943)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Corrida Duque de Caxias!

E os treinos continuam. Quinta-feira passada, corremos 13,5 Km, em Brennand. No domingo, corremos 27 Km: de Casa Forte à pracinha de Boa viagem, 17 Km, e desta ao Marco, 10 Km (36ª corrida Duque de Caxias). Essas corridas são uma festa. É gente de todo tipo: gordo, magro, desengonçado, atlético, político (meio fora de contexto rsrsrsrsrs), e por aí vai. Vale a pena ficar observando a chegada. Infelizmente, não levei a máquina fotográfica.
Vejam os detalhes no connect.

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre tudo: E os treinos continuam

E os treinos continuam!

E os treinos continuam. Agora, rumo à maratona de Foz de Iguaçu, que acontecerá no próximo dia 26 de setembro.

Vejam os úlitmos no connect:



domingo, 8 de agosto de 2010

Dia dos Pais.

Hoje corri 21 km, com o mestre George. Desistimos de ir para a meia de João Pessoa por conta de hoje ser dia dos pais. É complicado . . . George com dois filhos e eu com minha princesa. O dia é meu, mas quem ganhou presente foi ela. No sábado, fomos ao cine Plaza, assitir Sherek (é assim que se escreve?), com direito a pipoca e coca cola. No domingo, uma bonequinha básica.
Ainda gosta de boneca . . . mas é craque no computador. Sigam o treino no connect:

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Plataforma - Brennand 13,5 Km

Hoje repeti o treino de terça-feira: mesma quilometragem, tempo e freuência cardíaca. Vejam os detalhes no connect:

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Treino da terça!

Hoje o grupo, eu e George, correu 13,5km, da Plataforma à Br 232. Tudo voltando à normalidade. Vejam os detalhes no connect:

domingo, 1 de agosto de 2010

Retorno aos longões!

Hoje corri 17 Km. Da cidade universitária à BR 232. Ainda sinto um pouco o tornozelo. Não é fácil se recuperar de lesão em ligamento, principalmente se for no pé. Mas vou continuar correndo . . . Nesses dias de lesão, andei bastante de bicicleta. Estava preocupado com a nova legislação que regulamenta o transporte da magrela a partir de agosto. Pelo que captei, será necessário colocar placa sobressalente no lado direito da trazeira do carro, que, evidentemente, não deve ser encoberta.
A única maneira de aproveitar o meu transbike da thule sem transgredir a legislação seria fazer o transporte sem um dos pneus (o dianteiro é mais fácil). Isso tava me chateando.
O zelador do prédio entretanto mostrou-me como é fácil retirar e colocar o pneu.
Conversa puxa conversa. Dia desses no lava jato, comentei que estava chateado com queda que levei da moto. O dono saiu-se com essa: Ninguém compra moto de 600 cc pra ir trabalhar.
E é mesmo. Certas coisas precisam ser ditas . . .
Mandei dois posts sobre Carlos Pena Filho. Já ouviram falar? Grande poeta pernambucano. Morreu num acidente de carro, aos 30 anos. Procurem ler as suas poesias, são de uma profundidade . . .
Falando em autores pernambucanos, amanhã, ou depois de amanhã, vou visitar o sebo da Torre. Lá tem a obra mais conhecida de Carneiro Vilela: A Emparedada da Rua Nova. Adoro livros que tratam do Recife do século XIX. Há algum tempo, li "o Cabeleira", de Franklin Távora. E não é que pensei que o cangaceiro só existia na imaginação do autor. Pois bem, diferentemente da emparedada, que surgiu por obra da mente de Carneiro Vilela, com efeito, o Cabeleira existiu. Se interessa, vasculhem na net . . .
 Acompanhe os detalhes do treino no connect:

sábado, 31 de julho de 2010

Carlos Pena Filho!

SONETO DO DESMANTELO AZUL

Então, pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas,

Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.

E afogados em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.

E perdidos de azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.


Sem comentários

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Carlos Pena Filho!

TESTAMENTO DO HOMEM SENSATO
Quando eu morrer, não faças disparates
nem fiques a pensar: Ele era assim...
Mas senta-te num banco de jardim,
calmamente comendo chocolates.

Aceita o que te deixo, o quase nada
destas palavras que te digo aqui:
Foi mais que longa a vida que eu vivi,
para ser em lembranças prolongada.

Porém, se um dia, só, na tarde em queda,
surgir uma lembrança desgarrada,
ave que nasce e em vôo se arremeda,

deixa-a pousar em teu silêncio, leve
como se apenas fosse imaginada,
como uma luz, mais que distante, breve.

Sem comentários !!!!!

Retorno 2!

Retornando aos treinos ainda com passo de tartaruga. Diminuí inclusive a quilometragem; agora só 10Km.
Vejam os detalhes do connect:

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Retorno aos Treinos 1!

Hoje corri 10Km. Ritmo de tartaruga. Depois de 16 dias, o tornozolo ainda dói (dorzinha suportável), não obstante as sessões de fisioterapia. Vejam os detalhes do Connect:

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sábado, 24 de julho de 2010

Retorno aos treinos!


Retomei os treinos. Hoje, percorri 20 Km intervalando a corrida com bicicleta. O mestre George estranhou a pouca altura do Selim. Fazer o quê se a “natureza” fez-me assim.
A “natureza” eufemismo pra o espermatozóide de meu pai que conseguiu fecundar o óvulo de minha mãe.
Curiosidade. Vocês sabiam que até meados do século XIX, ou mais, pensava-se que o espermatozóide concebia um ser humano completo? Chamavam-no inclusive de “homúnculo”.
Na clássica obra de Laurence Stern, “A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy”, publicada no final do século XVIII, o autor assim destaca a particularidade, no início do primeiro capítulo:

“Bem quisera eu que meu pai ou minha mãe, ou na verdade ambos, já que estavam igualmente obrigados a tanto, tivessem posto maior atenção no que faziam quando me geraram, que houvessem levado na devida conta o quanto dependia do que então faziam; - que não só a produção de um Ser racional estava em causa, como também, possivelmente, a boa formação e temperatura de seu corpo, talvez o seu gênio e a própria disposição de seu espírito; - e que, ao contrário do que supunham, até os destinos de sua mesma casa poderiam talhar-se de acordo com os humores e disposições que então predominavam:-----Tivessem eles ponderado e devidamente considerado tudo isto, nessa conformidade procedendo, --estou verdadeiramente persuadido de que eu teria feito, no mundo, outra figura, bem diferente daquela com que o leitor provavelmente me verá. –Creia, boa gente, que não se trata de coisa assim tão insignificante quanto muitos de vós poderiam pensar; --ouvistes todos falar, ouso dizer, dos espíritos animais, de como se transfundem de pai a filho &c. &c. e muito mais coisas a respeito:-- Pois bem, podeis crer-me, nove décimos da razão ou desrazão do homem, seus êxitos e malogros neste mundo dependem dos movimentos e atividades deles, e dos diferentes curós e condições em que puserdes, pelo que, uma vez em movimento, no rumo certo ou errado, não é coisa de somenos – lá se vão eles aos atropelos, feito loucos; e com dar os mesmos passos uma e outra vez, acabam por abrir um caminho, tão plano e regular quanto uma aléia de Jardim, do qual, uma vez habituados, nem o próprio Diabo consegue por vezes dissuadi-los.
Por favor, meu caro, disse minha mãe: não te esquecestes de dar corda ao relógio? – Por D --! Gritou meu pai, lançando uma exclamação, mas cuidando ao mesmo tempo de moderar a voz, --Houve jamais mulher, desde a criação do mundo, que interrompesse um homem com uma pergunta assim tão tola? Por favor, o que é que seu pai estava dizendo? –Nada.
--Ora, positivamente, nada há na pergunta que eu possa ter nem como bom nem como mau. –Permita-me então dizer-vos, senhor, que foi pelo menos uma pergunta muito inoportuna – porque serviu para dispersar e dissipar os espíritos animais, cujo encargo era ter escoltado e ido de mãos dadas com o HOMÚNCULO, conduzindo-o, são e salvo, até o lugar destinado a recebê-lo.”


Vim ao mundo sem ajuda de ninguém. Há cinqüenta anos atrás, enquanto minha mãe tinha as contrações, meu pai jogava baralho.
__Maria, vai chamar Benedito que o menino tá nascendo!
Não deu tempo. O trabalho de meu Pai foi cortar o córdão do umbigo. Acho que isso de alguma forma me afetou rsrsrsrs

Publico algumas fotos do treino. Sigam os detalhes no connect:

terça-feira, 20 de julho de 2010

Contratempo 1!

O pé ainda dói. Faz dez dias que não corro. Amanhã, termina o antiinflamatório. Engordei 1 Kg.
Hoje,  fisioterapia. Com uma única sessão (ultrasson, calor profundo e laser), já senti diferença. É ter calma, calma e mais calma . . .
Nesses dias, em substituição, fiz biclicleta, musculação e nadei. Nada, com efeito, se compara ao prazer que a corrida proporciona.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Contratempo!

Infelizmente, tive que cancelar a viagem do Rio de Janeiro. A dor não passou. Ontem fui pra um ortopedista. Nenhum osso quebrado. Tratamento: uma semana de antiinflamatório (nisulid) e omeprazol, pra proteger o estômago.
Fazer o quê? Depois da maratona de São Paulo, vinha treinando regularmente. O objetivo era fazer a Maratona do Rio abaixo de 4 horas. Com certeza, iria conseguir. . .
Se ficar curado nos próximos trinta dias, vou pra maratona de Foz de Iguaçu, no dia 26 de setembro. Se não, vou esperar a de Curitiba, em novembro.
Vejam foto na Meia Maratona do Recife do último domingo:

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Meia Maratona do Corre!


O grupo de corrida CORRE é o mais antigo do Recife. É composto, na sua maioria, por pessoas que, de fato, correm (entenderam?). Há alguns anos, promovia a “Maratona do Recife”, ultimamente, entretanto, só promove meia. Acho que é mais fácil de organizar.

Organização mesmo não tem. Mas tudo é festa. Esse ano não foi diferente. A saída foi muito interessante: não havia marco inicial, apenas uma faixa e, com enorme surpresa, escutamos o som de uma vuvuzela dando início à prova __ teve um sujeito que disse: “assim é covardia”.

Água tinha. Teve um refrescozinho no Km 10. O grande inconveniente para mim foi que me lesionei, e só faltam 6 dias para a Maratona do Rio! É um a merda mesmo. Fazer o quê? Gelo e balsamo benguê.

Vejam os detalhes no connect:

terça-feira, 6 de julho de 2010

Regenerativo 13,5 Km em Brennand.

Treino regenerativo em Brennand. Copiando o Jorge Maratonista, fiz um filminho. Não ficou bom. A máquina tremeu muito. A imagem também não é boa. Vejam também os detalhes do connect.

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Regenerativo 13,5 Km.

Treino regenerativo em Brennand. Copiando o Jorge Maratonista, fiz um filminho. Não ficou bom. A máquina tremeu muito. A imagem também não é boa. Vejam os detalhes do connect.
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domingo, 27 de junho de 2010

Passeio pelo centro!

Hoje corremos 26 Km, pelo centro. O Recife sempre bonito. Vejam os detalhes no Connect:

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fartlek em Brennand!

Hoje corremos 13,5 Km, em Brennand. Tempo bom, muita tranquilidade. Vejam os detalhes do treino no connect:

Descobri vídeo excelente sobre abdominais. Já fiz uma série. Vejam que beleza:

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Chuva!

Acordei às 4h. Chuva que Deus deu. Mesmo assim, resolvi correr. Ao contrário de domingo, hoje era o dia. Corri 13,5 Km com o comparsa George, que também resolveu encarar a chuva. A frequência cardíaca não passou dos 150 bpm, com média de 138 bpm. Vejam os detalhes no connect:

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Impacto da atividade física!


O impacto dos exercícios é maior do que se pensava

Fonte: Isto É - Independente

A ciência descobre que a atividade física atua em nível molecular, interfere na produção de mais de 20 substâncias importantes para o metabolismo e protege o DNA

Dois estudos divulgados recentemente confirmaram que o impacto da atividade física no organismo é muito mais profundo do que se imaginava. De acordo com os trabalhos, quando o corpo é posto em movimento, processos químicos ocorrem no interior das células e desencadeiam reações, em nível molecular, que resultarão em mais benefícios.

Um dos trabalhos foi realizado por pesquisadores do Massachusetts General Hospital (EUA). Eles avaliaram as respostas do organismo de indivíduos saudáveis antes, imediatamente após e uma hora depois de uma sessão de exercícios – 25 eram maratonistas. A primeira conclusão foi de que os exercícios físicos interferem na produção de cerca de 20 diferentes metabólitos, entre eles substâncias ligadas à queima de açúcares, gorduras e aminoácidos (matérias-primas das proteínas). Uma delas, especialmente, chamou a atenção: a vitamina niacinamida, que ajuda na liberação da insulina, o hormônio que permite a passagem da glicose do sangue para as células. Quando há excesso de glicose na corrente sanguínea, o indivíduo torna-se diabético.

Outra constatação foi de que o metabolismo de pessoas mais bem condicionadas fisicamente é superior ao das mais sedentárias. “A partir dos resultados, podemos ajudar na melhoria do desempenho e na redução de riscos de diabetes por meio de intervenções, pelos exercícios, sobre o metabolismo do paciente”, descreveu um dos autores da pesquisa, o médico Robert Gerszten.

Na Universidade da Califórnia (EUA), os pesquisadores verificaram que, quando exercitado, o organismo é capaz de inibir a ação do stress sobre os telômeros, sequências de DNA cujo tamanho é um indicativo do grau de envelhecimento das células. Quanto menor, mais avançado está esse processo. Foram examinadas 62 mulheres, várias delas responsáveis por cuidar de familiares doentes. Mesmo em situação de stress, o comprimento dos telômeros permaneceu maior entre as que realizavam séries semanais de pelo menos 75 minutos de exercícios. “Uma das explicações é de que a prática estimula a atividade dos telômeros”, disse à ISTOÉ um dos autores da pesquisa, o psicólogo Eli Puterman. “Isso atenuaria os efeitos prejudiciais do stress.”

Aprofundar o conhecimento sobre o impacto dos exercícios no corpo também é meta dos brasileiros. Na Universidade de São Paulo, a pesquisadora Patrícia Brum investiga como a prática esportiva ajuda no tratamento da insuficiência cardíaca (incapacidade de o coração bombear sangue para o corpo). “Acreditava-se que o paciente não podia ter um gasto energético maior, já que seu coração bombeava mal”, lembra Patrícia. “Por isso os exercícios eram proscritos.” O mito caiu depois que se descobriu o papel dos íons cálcio na célula cardíaca e o modo como se alteram mediante a atividade física. “Esses íons são um dos responsáveis pela contração da célula cardíaca e, quando estimulados por exercícios, trabalham melhor”, diz.

Telômeros, metabólitos e íons cálcio são apenas algumas das estruturas nas quais foram mapeados os efeitos moleculares dos exercícios. “Além deles, já se sabe que se exercitar inibe a produção de mais glicose”, complementa José Rodrigo Pauli, da Universidade Federal de São Paulo. Com os avanços nos estudos, a expectativa é de que fique cada vez mais evidente a importância das atividades físicas.


Abobrinha!

Várias pessoas me criticam por não ter seguido carreira jurídica, haja vista ter feito um bom curso de direito, ter sido um bom aluno (não obstante as “cervejadas” rsrsrsrsr). Não tenho, sinceramente, uma explicação. Tenho “leve” impressão que foi puro comodismo.

 

Questionaram-me dia desses: Pô Benedito, estás vendo aí ? Fulano de tal é Juiz Federal, Beltrano tem um grande escritório e blá-blá-blá. Respondi na bucha: faça o levantamento de quantos já correram uma  maratona . . .

 

Não quero me gabar, mas correr maratona __ mormente depois de fumar e tomar cerveja por  24 anos __ não é pra qualquer um. É mais difícil do que concluir o curso de engenharia eletrônica da UFPE (os que concluíram sabem do que estou falando), é mais difícil do que passar no concurso de Auditor da Receita Federal rsrsrsrsr  Quem nunca correu não tem  idéia . . .

 

É de indagar: será que não daria para conciliar as duas coisas, ou seja, tentar uma carreira na área jurídica e ser corredor. Não sei. Depois dos 40 anos tudo fica mais complicado. . .

 

Aos 42, optei por correr. Não me arrependo nenhum minuto. Espero continuar correndo pelos próximos 30 anos. E conversando muita “abobrinha” rsrsrrsrsr

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domingo, 20 de junho de 2010

Cora Coralina!

DAS PEDRAS

Ajuntei todas as pedras
que vieram sobre mim.
Levantei uma escada muito alta
e no alto subi
Teci um tapete floreado
e no sonho me perdi.

Uma estrada,
um leito, uma casa, um companheiro.
Tudo de pedra.

Entre pedras
cresceu a minha poesia.
Minha vida . . .
Quebrando pedras
e plantando flores.

Entre pedras que me esmagavam
Levantei a pedra rude
dos meus versos.

Cora Coralina, Meu livro de cordel. São Paulo: Global, 1998.

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Hoje não era o dia!

Hoje não era o dia. Corremos 21 Km, mas na marra. Correr cansado não presta; efetivamente, não é bom. Foi justamente o que ocorreu. Não sei se foi o sol, se foi a noite mal dormida, se foi estresse, enfim: hoje não era o dia. A evidência disso se revela na freqüência cardíaca, que teve média de 159 bpm.
Mudando de assunto, sem pretensão alguma publiquei algumas frases de José Saramago, pelo que tive uma enorme surpresa: o meu velho e cansado blog, que tem poucas visitas e nenhum comentário, “bombou”: cinqüenta visitas em um único dia. Da terra do escritor, foram 24.
Li duas de suas obras: Ensaio sobre a cegueira e o Homem duplicado. Não sou muito fã de sua forma de escrever. Prefiro a  tradicional, com pontuação. Tampouco sou fã de suas convicções, principalmente quanto à inexistência de Deus.
Vejam os detalhes do treino no connect:

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Quem corre, corre!

Frases de José Saramago!

FRASES DE  JOSÉ SARAMAGO

Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.

Se tens um coração de ferro, bom proveito.
O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.

Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.

Para temperamentos nostálgicos, em geral quebradiços, pouco flexíveis, viver sozinho é um duríssimo castigo.
De que adianta falar de motivos, às vezes basta um só, às vezes nem juntando todos.

O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas.

Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais do que antes julgávamos.

Há ocasiões que é mil vezes preferível fazer de menos que fazer de mais, entrega-se o assunto ao governamento da sensibilidade, ela, melhor que a inteligência racional, saberá proceder segundo o que mais convenha à perfeição dos instantes seguintes.

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Plataforma Brennand 13,5 Km

Treino de hoje. Corremos 13,5 Km, da Plataforma ao Paraíso dos Brennand. Não obstante a chuva, não havia muitas poças, de maneira que deu para correr legal. Já começa a dar um friozinho na barriga: só falta um mês para a maratona do Rio (dia 18/07).
Vejam os detalhes do treino no connect:

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Fazer o bem!

Ferreira Gullar traduziu uma Fábula de La Fontaine que a história era mais ou menos a seguinte: um sujeito encontrou uma cobra morrendo de frio, pelo que ele a recolheu, levou-a para casa e a aqueceu. Depois de recuperada,  a cobra tentou mordê-lo, então ele pegou um facão e a cortou em três pedaços. Moral da história para La Fontaine: “Deve-se fazer o bem sem olhar a quem”. Moral da história na tradução de Ferreira Gullar: “Deve-se fazer o bem sem olhar a quem, desde que haja um facão por perto”.

domingo, 13 de junho de 2010

Casa Forte Boa Viagem!


Treino de Hoje. Corremos 31 Km. Debaixo de chuva. De casa Forte até Boa viagem, perfazendo 15 Km, e de Boa viagem até Casa Forte perfazendo 16. Percurso muito bom, malgrado as imperfeições do terreno, a subida do Forte das cinco pontas e, principalmente, os bêbados . . .

É impressionante a quantidade de bêbados no início da manhã. E o pior: dirigindo. Cadê a fiscalização? Decerto dormindo, maquinando no seu sonho como multar o cidadão que paga imposto e respeita as leis. “Eita” país de merda, 4º mundo (eufemismo de cu do mundo).

E não venha com “xurumelas”: se for multado por um desses incompetentes, arrogantes e corruptos da guarda municipal, baixe a cabeça, coloque o rabo entre as pernas e pague a multa, para evitar complicações.

Há uns dois meses fui multado por estar dirigindo falando ao telefone. Acontece que o meu telefone, no momento da infração apontada na notificação, não registra nenhuma ligação, seja efetuada por mim, seja recebida. Demais, não falo ao telefone dirigindo, pois que fui multado há uns dois anos por esse mesmo motivo e, com efeito, aprendi a lição.

Não vou apresentar defesa, pois a minha versão, com certeza, não pareceria crível aos olhos dos lobos da fiscalização. Prejuízo de R$ 68,11 e 4 pontos na carteira. Deixa prá lá . . .

Vejam os detalhes do treino no connect:

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Treino de ritmo.


Corri hoje 13,5 Km. Inadvertidamente, desliguei o garmin por uns 600 m. De modo que só restou registrado 13 KM. Interessante notar, a velocidade máxima atingida foi de 15,8 Km/h. Dá pra se ter uma idéia do condicionamento dos corredores de elite: o sujeito que corre uma maratona em torno de 2h é um monstro!
Mudando de assunto, estou notando que os grupos de corrida estão aumentando. Hoje mesmo me deparei com dois, quando ia para Brennand. É uma farra! Só não concordo com o horário; correm muito cedo, acho que começam antes das cinco.
Mudando de assunto mais uma vez, acho que o Recife está tomando "tenência" e colocando em prática lei que proíbe discriminar as empregadas domésticas, quanto ao acesso aos elevadores dos edifícios. Os moradores estão se conscientizando que existem dois tipos de elevadores: o de carga e o social, sendo este destinado ao transportes de pessoas.  
Aqui no meu prédio, há algum tempo, uma condômina, ao ver minha "secretária do lar" no elevador social, saiu-se com essa: “Daqui a pouco, vamos ter que subir até com cachorros. . .”. Quando soube do fato, questionei a doméstica: Por que você não mandou ela tomar no cu?
Abaixo a discriminação!
Vejam os detalhes do treino:


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Treino regenerativo!

Treino regenerativo. A frequência média foi de 129 bpm, que corresponde a 70% da minha frequência cardíaca máxima. Treino desse tipo não cansa. A maioria dos corredores entretanto tem receio de mostrar a frequência cardíaca, como se isso fosse diminuí-los. Pura bobagem.

Para mim, o controle da frequência é fundamental, como já disse alhures.

Vejam os detalhes do connect:


domingo, 6 de junho de 2010

Casa forte- Br232- Casa Forte 32 KM by benedito11 at Garmin Connect - Detalhes

Treino de hoje. Corremos 27 KM. Interessante que só fomos beber água no 15º km. Compramos uma garrafinha de 500 ml. No Km 20, compramos um gatorade. E só. Não senti sede em nenhum momento, e olha que o sol tava de rachar. Acho até graça quando vejo as pessoas com diversos acessórios levando água para uma corrida de dez quilômetros; pura amostração.

Faz-me lembrar um fato curioso: sempre que vou comprar inhame no supermercado escolho o que está mais descascado pela unhas dos clientes (tem-se o hábito de levantar a casca do inhame para verificar a cor). Nunca errei: o mais descascado é o melhor, impreterivelmente. O que leva a concluir que a maioria das "donas de casa" não entende porra nenhuma de inhame.

Vejam os detalhes do treino no link abaixo:

http://connect.garmin.com/activity/35866612?sms_ss=email

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Saber votar!

Dançarino de boate gay....

*Essa você tem que repassar para todo o Brasil. É uma obrigação.

A professora pergunta na sala de aula:
- Pedrinho qual a profissão de seu pai?
- Advogado, professora.
- E a do seu pai, Marianinha? 
- Engenheiro. - E o seu, Aninha?
- Ele é médico
-E o seu pai, Joãozinho, o que faz?
-Ele... Ele é dançarino numa boate gay!
- Como assim? (pergunta a professora, surpresa)
- Fessora, ele dança na boate vestido de mulher, com uma tanguinha  minúscula de lantejoulas ; os homens passam a mão nele e poem dinheiro no  elástico da tanguinha e depois saem para fazer programa com ele.
A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos Joãozinho
Ela caminha até o garoto e novamente pergunta:
- Menino, o seu pai realmente faz isso?
- Não, fessora. Agora que a sala tá vazia, eu posso falar : 
Ele é Deputado Federal..... Mas dá uma vergonha falar isso na frente dos  outros !!!


E não esqueça:

"O Congresso Nacional é um local que:
se gradear vira zoológico,
se murar vira presídio,
se colocar uma lona em cima vira circo,
se colocar lanternas vermelhas vira prostíbulo

e se der descarga não sobra ninguém."

Reflita bem antes de (re)eleg er esses calhordas que pouco ou nada fazem pelo coletivo. Essas figuras já conhecidas que sempre dão as caras em ano eleitoral. Não se deixe enganar por seus discursos falidos. Pense antes de votar. Valorize seu voto!!

 

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