sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O medo.

O medo.

Medo é a sensação que proporciona um estado de alerta evidenciado pelo receio de se fazer alguma coisa, geralmente por conta de uma ameaça, física ou psicológica. Pavor é a sua ênfase.

Dimana de estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença). De início, há resposta fisiológica do organismo por meio da liberação de hormônios do estresse (adrenalina, cortisol), de modo a preparar o indivíduo para lutar ou fugir.

A ansiedade é-lhe precursora. Teme-se de forma antecipada o encontro com a situação ou o objeto supostamente causador do dano. Numa escala do medo, pode-se dizer, o máximo é o pavor e o mínimo a ansiedade leve.

A fobia é o seu estágio doentio, pois que compromete as relações sociais e é causa de sofrimento psicológico.

Shakespeare já o tratava de forma singular:

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.

Morre mil vezes o covarde vil
Antes da morte; o bravo, uma vez só.
De tudo o que é espantoso neste mundo,
Nada me espanta mais do que o temor;
Pois que a morte, este fim inevitável,
Virá quando virá.

E não adianta se aperrear.

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