O medo.
Medo é a sensação que proporciona um estado de alerta
evidenciado pelo receio de se fazer alguma coisa, geralmente por conta
de uma ameaça, física ou psicológica. Pavor é a sua ênfase.
Dimana de estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação,
crença). De início, há resposta fisiológica do organismo por meio da
liberação de hormônios do estresse (adrenalina, cortisol), de modo a preparar o indivíduo para lutar ou fugir.
A ansiedade é-lhe precursora. Teme-se de forma antecipada o encontro
com a situação ou o objeto supostamente causador do dano. Numa escala do
medo, pode-se dizer, o máximo é o pavor e o mínimo a ansiedade leve.
A fobia é o seu estágio doentio, pois que compromete as relações sociais e é causa de sofrimento psicológico.
Shakespeare já o tratava de forma singular:
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
Morre mil vezes o covarde vil
Antes da morte; o bravo, uma vez só.
De tudo o que é espantoso neste mundo,
Nada me espanta mais do que o temor;
Pois que a morte, este fim inevitável,
Virá quando virá.
E não adianta se aperrear.
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