sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Maratona de São Paulo 2014

A maratona.
Mestre George como já tinha comprado a passagem foi também. Apenas um dia em São Paulo. Descida em Guarulhos. Ônibus até Tatuapé. Metrô até a Paulista e o resto a pé. O sol de rachar. Depois do Kit no Ibirapuera, um PF numa birosca perto do Hotel: Bife, arroz, feijão, batata frita e salada de alface. Lá pelas 15hs, passeio na 25 de março. O esquema foi o seguinte. Metrô na Brigadeiro, Paraíso e São Bento. São Paulo é uma cidade muito esquisita. O povo vive feito tatu. Deus me livre. E ainda muitos querem ser grande coisa. Com a falta de água virará um Saara decerto. Não quero discriminar, mas morar pelas bandas de cá é bem melhor. Não tem comparação. Povo de roupa. Muita roupa e muita banha. Pois o homem não é produto do meio? Pois o meio, começo e fim (nessa ordem) na cidade da Garoa não estão nada bem. Até pra comer haja dificuldade. Com certeza deve haver restaurantes de primeira categoria, mas tudo muito específico, caro, inatingível. Diferente da cidade maravilhosa, pelo menos na zona sul. O que se vê com efeito é uma birosca em cada esquina servindo PF (e isso nos jardins) .
O quarto do hotel não abria a janela. Ar condicionado central. Cheiro de mofo. Maratona tem dessas coisas. Há que se enfrentar. O jeito foi tomar um "calmantezinho", de leve. Acordei-me de "supapo", por conta do horário de verão. O café do Hotel até que estava bom. Banana, pão e café. Não convém inovar. Lembro certa vez na cidade maravilhosa comi bolo de laranja na saída maratona. Além de azia infernal ainda me submeti a banheiro químico e ao fedor que lhe é peculiar. Com sinceridade: se der pra aguentar é melhor não o enfrentar, pois que o cheiro pode matá-lo. Não sei por que os corredores deixam pra cagar na saída da prova. Tenho leve impressão seja ansiedade. Não há sentido todavia, já que não se ganha nada . . .
Esse ano mudaram o percurso. Horrível. Um vai e vem dos diabos. E o sol. O astro rei é capítulo à parte. “Que venha a manhã, Com brasas de satã, O dever É vosso ardor”. Pois foi assim, satã jogou brasas no asfalto, do começo ao fim. Ainda bem que por essas bandas de cá ninguém vive dentro de buraco, de modo que apesar da reclamação vai-se adiante.
Não sei por que gosto mais do Rio. Why? Acho que cidade tem aura. Será? Até as mulheres são mais gostosas. A afirmação é desprovida de comprovação. Haveria que haver um estudo antropológico e etc . e coisa e tal. Só no “olhômetro” a coisa fica difícil. Mas deixo essa coisa de prato feito pra lá. Depois da maratona, procurei saber o preço do self-service do restaurante do Hotel. Cinquenta e oito reais. Ptuz. Cinquenta e oito pastilhas. Se bem que era boca livre. Porra, e se come pra justificar preço? Subimos a Brigadeiro Luiz Antônio até a paulista com 36°. Andamos até o Paraíso e não encontramos nenhum restaurante. O jeito foi ir num Shopping.
Shopping é tudo igual. Em João Pessoa é um pouco diferente. Paraibano tem a gota de querer ser diferente. Acho que Pernambucano também tem disso.
Metrô, ônibus aeroporto e Avianca. Às vinte e três horas estava na Jornalista Guerra de Holanda.

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