A maratona.
Mestre George como já tinha comprado a passagem foi
também. Apenas um dia em São Paulo. Descida em Guarulhos. Ônibus até
Tatuapé. Metrô até a Paulista e o resto a pé. O sol de rachar. Depois do
Kit no Ibirapuera, um PF numa birosca perto do Hotel: Bife, arroz,
feijão, batata frita e salada de alface. Lá pelas 15hs, passeio na 25 de
março. O esquema foi o seguinte. Metrô na Brigadeiro, Paraíso
e São Bento. São Paulo é uma cidade muito esquisita. O povo vive feito
tatu. Deus me livre. E ainda muitos querem ser grande coisa. Com a falta
de água virará um Saara decerto. Não quero discriminar, mas morar pelas
bandas de cá é bem melhor. Não tem comparação. Povo de roupa. Muita
roupa e muita banha. Pois o homem não é produto do meio? Pois o meio,
começo e fim (nessa ordem) na cidade da Garoa não estão nada bem. Até
pra comer haja dificuldade. Com certeza deve haver restaurantes de
primeira categoria, mas tudo muito específico, caro, inatingível.
Diferente da cidade maravilhosa, pelo menos na zona sul. O que se vê com
efeito é uma birosca em cada esquina servindo PF (e isso nos jardins) .
O quarto do hotel não abria a janela. Ar condicionado central.
Cheiro de mofo. Maratona tem dessas coisas. Há que se enfrentar. O jeito
foi tomar um "calmantezinho", de leve. Acordei-me de "supapo", por
conta do horário de verão. O café do Hotel até que estava bom. Banana,
pão e café. Não convém inovar. Lembro certa vez na cidade maravilhosa
comi bolo de laranja na saída maratona. Além de azia infernal ainda me
submeti a banheiro químico e ao fedor que lhe é peculiar. Com
sinceridade: se der pra aguentar é melhor não o enfrentar, pois que o
cheiro pode matá-lo. Não sei por que os corredores deixam pra cagar na
saída da prova. Tenho leve impressão seja ansiedade. Não há sentido
todavia, já que não se ganha nada . . .
Esse ano mudaram o
percurso. Horrível. Um vai e vem dos diabos. E o sol. O astro rei é
capítulo à parte. “Que venha a manhã, Com brasas de satã, O dever É
vosso ardor”. Pois foi assim, satã jogou brasas no asfalto, do começo ao
fim. Ainda bem que por essas bandas de cá ninguém vive dentro de
buraco, de modo que apesar da reclamação vai-se adiante.
Não sei por
que gosto mais do Rio. Why? Acho que cidade tem aura. Será? Até as
mulheres são mais gostosas. A afirmação é desprovida de comprovação.
Haveria que haver um estudo antropológico e etc . e coisa e tal. Só no
“olhômetro” a coisa fica difícil. Mas deixo essa coisa de prato feito
pra lá. Depois da maratona, procurei saber o preço do self-service do
restaurante do Hotel. Cinquenta e oito reais. Ptuz. Cinquenta e oito
pastilhas. Se bem que era boca livre. Porra, e se come pra justificar
preço? Subimos a Brigadeiro Luiz Antônio até a paulista com 36°. Andamos
até o Paraíso e não encontramos nenhum restaurante. O jeito foi ir num
Shopping.
Shopping é tudo igual. Em João Pessoa é um pouco
diferente. Paraibano tem a gota de querer ser diferente. Acho que
Pernambucano também tem disso.
Metrô, ônibus aeroporto e Avianca. Às vinte e três horas estava na Jornalista Guerra de Holanda.
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