domingo, 30 de abril de 2017
Maratona é Maratona.
Maratona é maratona, o resto é conversa fiada. Dado que a TAM mudou o horário do vôo, quedei-me ainda mais apreensivo quanto aos horários. Naturalmente, sou do tipo que prevê as coisas podem não dar certo. Se é pra chegar às nove, chego às sete e trinta. Exatamente às 8:20hs, estacionei o possante no aeroporto. Subi e tomei café preto com o mestre George, que me acompanhou na empreitada maratonística. Estou pensando seriamente em comprar máquina de café expresso da Arno. Se bem que minha cota diária é pequena por causa de uma pangastrite crônica que se instalou no âmago de meu ser, vulgo estômago. Pois é, não fumo, não bebo, não como porcarias e fui premiado. Fazer o quê? O médico me disse que era pra tomar pantoprazol.
Às 13hs, o air bus beijou o finger. No aeroporto de São Paulo há um restaurante muito bom. O Viena. Malgrado o quilo custar R$ 80,00, vale a pena, pois que se come comida de verdade. Dado que aceitei o pão com queijo e presunto oferecido no avião, e o mestre George também não estava com fome, resolvemos adiar a refeição principal para depois do recebimento dos kits. De sorte que pegamos o ônibus que vai até a estação do Tatuapé, enfrentamos o metrô até a paulista e descemos a Brigadeiro andando (primeiro, de forma errada, pra o lado da consolação) até o hotel, na alameda Lorena, e depois para o Ibirapuera. Tudo isso para economizar uns 80 reais, mais ou menos.
Resumo da história, parafraseando Marcelo Rezende, almoço às 17:30 hs. O restaurante, velho conhecido de maratonas anteriores, especialista em pizza. Apesar de caro, porquanto nos Jardins, o filé era batata frita. O jeito foi a alcachofra da Drogaria do Extra. Depois das compras regulares, verbi gratia água, banana, maçã, biscoitos etc. promoveu-se festival de peidos no quarto. Lá pelas 21hs, ainda insistimos num misto quente de pão francês. Fortaleza também é assim. Na Monsenhor Tabosa é comum barracas ostentarem salames e palmas de banana penduradas por cordões.
Em compensação, tomei um lexotan de 3mg e dei uma bandinha ao mestre: Sleeping made stone. O restaurante do Hotel abriu às 6:00hs, de modo que pelo menos forrei a inflamação. Depois derramei o subproduto líquido do corpo, tipicamente estéril (na ausência de doenças), secretado pelos rins, depositado na bexiga e excretado pela uretra, vulgarmente conhecido como xixi, no parque mais famoso da cidade da garoa. Cada vez mais me convenço de que o Rio de Janeiro é a melhor cidade pra se morar, apesar dos problemas.
No quilômetro 4, o mestre fez pit stop em frente ao ITAU; poupança (forçada) no meio dos arbustos. Os corredores não aliviam. E a coisa continuou na santa paz. Lá pelo quilômetro 20, ainda com muito engarrafamento, à conta da prova de 24K. O abafado do tempo aos poucos foi minando a resistência, sobretudo dentro dos túneis. No quilômetro 30, sapequei Timbalada e Ivete. Ao fim e ao cabo, 42,86 Km, em 4:11hs, pelo meu garmin.
Voltei de táxi, como Angélica. Às 24 hs, aportei na Samuel Farias.
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