domingo, 30 de abril de 2017
O cartão
Ontem perdi o cartão de crédito. Acho que o perdi na loja onde comprei uma faixa para alongar a panturrilha. Entrei e perguntei o preço. É R$ 49,90. Porra, por que não diz logo que é R$ 50,00? Achei caro. Saí. Já perto da parada do ônibus, resolvi voltar. Comprei-a. Saquei o cartão e o enfiei na maquineta. Depois voltei ao sol das onze e plantei-me na parada logo após o Hospital dos Servidores do Estado. Avistei um Parnamirim Macaxeira e dei com a mão. Saquei o VEM e paguei R$ 3.20 pelo transporte até em frente ao CPOR, na dezessete de agosto.
Depois fui na Pague Menos comprar albendazol. Comprei zolben, não antes de ter confabulado deveras com o atendente acerca do genérico que ele queria me empurrar de todo jeito. Não sabia ele que eu sabia que se ganha uma porcentagem bem alta do preço quando se vende este tipo de produto. Tenho cá minhas dúvidas acerca da qualidade.
Na fila do caixa, procurei o plástico e nada. Sumiu. Evaporou-se. Escafedeu-se. Liguei pra loja da faixa. O sujeito fez jus ao dia de sexta feira. Não deu a menor atenção. De maneira que o jeito foi ligar pra o BB e fazer o cancelamento.
Uma vez que não fiz opção pelo Saque sem cartão, tive de dirigir-me à agência do BB de Casa Amarela pra sacar din din, na boca do caixa. Antes contudo passei na agência de Casa Forte, que, descobri, ainda está em reforma por conta de explosão efetuada por larápios.
A moça pediu-me a identidade. Enganei-me e mostrei o VEM. Ela riu de mim. Eu também ri.
Pode ter sido no ônibus, fiquei pensando. Será que quando saquei o VEM ele veio junto? Por que tive de voltar pra comprar aquela bosta de faixa que nem uso muito? Ô dia.
Enquanto isso, Eike Batista está sendo procurado pela Interpol . . .Ô glória!
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