Naturalmente, sou tranquilo. Acho-me inclusive um sujeito divertido.
Gosto de comédia pastelão, de Mução e de Zé Lezin. Mas nada vai de
encontro de forma tão ferrenha à minha “áurea” parcimoniosa como fila
de supermercado.
E a mulher (geralmente é mulher cujo corpo se
ressente dos efeitos nefastos do tempo e da extravagância) vai e volta
diversas vezes: O Sr. pode tomar conta de meu carrinho? Esqueci
a margarina . . . Já outra começa a lhe empurrar disfarçadamente, com
pequenos toques __ como se a atitude surtisse algum efeito no tempo de
espera!
O pior tipo é o que leva a lista de promoções de outro
supermercado. Aí não há quem aguente. A discussão gira sempre em torno
de alguns poucos reais; e se chama o gerente, e se bate boca com o
caixa, é um “buluçu” dos diabos.
Essa semana tive de enfrentar
um. A discussão se prolongou por mais de uma hora. Já estava de agonia.
Depois de tudo, a figura me doou a lista de promoções: faça bom
proveito. Não é que olhei a “maldita” de cabo a rabo!? Não encontrei
todavia nenhuma mercadoria com preço mais em conta.
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