sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Calmo

Naturalmente, sou tranquilo. Acho-me inclusive um sujeito divertido. Gosto de comédia pastelão, de Mução e de Zé Lezin. Mas nada vai de encontro de forma tão ferrenha à minha “áurea” parcimoniosa como fila de supermercado.

E a mulher (geralmente é mulher cujo corpo se ressente dos efeitos nefastos do tempo e da extravagância) vai e volta diversas vezes: O Sr. pode tomar conta de meu carrinho? Esqueci a margarina . . . Já outra começa a lhe empurrar disfarçadamente, com pequenos toques __ como se a atitude surtisse algum efeito no tempo de espera!

O pior tipo é o que leva a lista de promoções de outro supermercado. Aí não há quem aguente. A discussão gira sempre em torno de alguns poucos reais; e se chama o gerente, e se bate boca com o caixa, é um “buluçu” dos diabos.

Essa semana tive de enfrentar um. A discussão se prolongou por mais de uma hora. Já estava de agonia. Depois de tudo, a figura me doou a lista de promoções: faça bom proveito. Não é que olhei a “maldita” de cabo a rabo!? Não encontrei todavia nenhuma mercadoria com preço mais em conta.

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