Depois do Kobo, mania de ler vários livros
simultaneamente. Pulo aqui e ali, mas sempre volto ao inteligível, à leitura
tranquila. Prefiro as tiradas de Rubião aos conflitos de um dia de Leopold Bloom.
O moribundo deixa-lhe o fiel escudeiro. Logo que sabe da morte do pai do Humanitismo (aqui, a genialidade do autor é impressionante, antes mesmo de Saussure estabelecer as bases do estruturalismo), resolve livrar-se do animal.
Como a transmissão
da herança resta condicionada aos bons cuidados que se devem prestar ao cão,
corre o professor em desespero ao seu encontro. Isso acontece muita vez nas
relações humanas.
Machado é aficionado
por braços, ombros e colo. Acho que era o que se podia mostrar, decentemente.
Geralmente, quando começa a descrever os atributos de uma mulher, ressalta-lhe a
aparência mais jovial e fala dessas partes do corpo.
A preocupação com a
jovialidade transborda a personagem com efeito.
Fico a imaginar como
se dava o processo de sedução naqueles tempos. Primeiro os braços, depois os
ombros, um tiquinho de perna . . . O beijo devia beirar o clímax. O sujeito com
leves traços de ejaculação precoce tava fodido.
Hoje a coisa degringola.
Na praia, difícil é ver o fio dental: é só bunda, e bunda. Não digo lá pelos
vinte anos, pois que nessa idade, excepcionado-se padre, tudo que use saia é
comestível, mas a partir dos cinquenta há que haver um certo mistério,
combustível indispensável, sob pena de usar-se aditivo.
O sujeito que transa
com a esposa depois de trinta anos de casados é um tarado!
Depois do Kobo, mania de ler vários livros simultaneamente. Pulo aqui e ali, mas sempre volto ao inteligível, à leitura tranquila. Prefiro as tiradas de Rubião aos conflitos de um dia de Leopold Bloom.
O moribundo deixa-lhe o fiel escudeiro. Logo que sabe da morte do pai do Humanitismo (aqui, a genialidade do autor é impressionante, antes mesmo de Saussure estabelecer as bases do estruturalismo), resolve livrar-se do animal.
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