segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O tempo é máquina de fazer monstro!

Lesão na panturilha é coisa séria. Como disse no último “post”, estava praticamente curado da dor que acometia o músculo havia umas duas semanas. Nesse passo, malhei na segunda, corri meia hora na esteira na terça, malhei na quarta, corri meia hora na esteira na quinta, corri 10Km em Brennand na sexta, corri meia hora na esteira no sábado, e corri 12 Km no domingo, pelo centro da cidade.

Pequei pelo excesso. A cicatrização não se completou, tampouco houve fortalecimento (se houve, foi insuficiente). A dor voltou, e com muito mais intensidade.

Pesquisando na internet, garimpei o seguinte:
As lesões musculares são as mais comuns no dia-a-dia do corredor, e nem por isso são as mais simples de tratar. O problema da reincidência sempre existe, e a lesão se torna cada vez mais grave quando isto acontece. Muito provavelmente você foi vítima de uma lesão muscular que acometeu sua panturrilha, mas pode ser que tenha pulado etapas na sua recuperação, ou não tenha esperado o tempo suficiente para a lesão cicatrizar. Realizou exercícios de fortalecimento para esta musculatura antes de retornar às corridas? Quais medidas analgésicas foram prescritas a você durante o tratamento? Foi realizado um exame de imagem, como o ultra-som, para auxiliar no diagnóstico ou para avaliar o andamento da cicatrização? Voltou correndo na esteira ou na rua, e em ritmo mais lento ou em seu ritmo normal? Diminuiu a intensidade, freqüência e volume de suas corridas quando voltou a treinar? Todas estas são perguntas importantes que vão nortear melhor sua recuperação. Converse com seu ortopedista a respeito disto.

De volta ao estaleiro. Fisioterapia, gelo, massagens, e muita calma.

Domingo, antes da corrida, pedalei 12,4 Km, acompanhando Milton. Tiramos vários fotos, mas, não sei por quê, a máquina não as gravou. Eita dominguinho, tudo errado . . .


Falando em foto, “o tempo é máquina de fazer monstro”. Destaco a máxima há muito tempo. Alguns não gostam. Acham-me radical. Contra evidências não existem argumentos, entretanto.

Tiro por mim. Não fico constrangido em dizer que quando comparo as fotos de minha formatura em engenharia, em 1983, ou em Direito, em 1999 (cito as datas por considerá-las marcos fundamentais para mim) com as fotos de hoje, fico embasbacado. Fazer o quê?
E não me venham com paliativos. Já viram um implante de cabelo? Parece uma touceira de capim. E as plásticas? São terríveis! A pessoa se transforma, vira outra. Recentemente, vi a malhada Solange Frazão (acho que é assim que se escreve) numa revista, só a reconheci porque escreveram o seu nome . . .

Não quer dizer que alguns não fujam à regra. Faz pouco tempo, recebi e-mail com fotos de um concurso de miss para mulheres com mais de 45 anos. Não gosto de publicar fotos de terceiros nesse blog, mas não resisti à tentação de mostrar essas “anomalias” da raça humana.






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