domingo, 2 de março de 2014

Trânsito

Essa semana voltei à bike dobrável. Depois da queda em boca de lobo, fiquei meio assustado. Além do que a possante ficou desconjuntada; afolozada, a bem da verdade. Levei-a na Impact Bike em Casa Amarela, e deram-lhe um trato significativo. Ficou novinha em folha. Retornei ao velho percurso Casa Amarela - Agamenon. É impressionante como os motoristas não respeitam as magrelas. Puta que pariu! Bando de energúmenos! Pensam que as ruas, e também as calçadas, são de uso exclusivo dos carros. E o prefeito filhote do Costinha vive incentivando a população a andar de bike. Acho irresponsabilidade. Primeiro deveria haver campanha educativa pra informar, relembrar, esclarecer, incutir na cabeça dos desmiolados motoristas que as ruas não lhes pertencem, que há de haver compartilhamento. Acontece que, é o que transparece das ações, ninguém tá aí pra coisa nenhuma. Estão prometendo fazer num sei quantos quilômetros de ciclovias pra daqui a dez anos. É brincadeira. Não querem efetivamente resolver o problema do trânsito. Vou enumerar quatro medidas, apenas quatro, que dariam uma guinada na esculhambação atual: 1) Criação de faixa de rolamento exclusiva para todo e qualquer meio de transporte coletivo, que necessariamente teria que ter ar condicionado. 2) Proibição de se estacionar veículos num raio de 300 metros de qualquer colégio (seria uma maravilha para os pais e para os filhotes que teriam a oportunidade de fazer uma caminhada diária de no mínimo 600 metros). 3) Proibição de carga e descarga de mercadorias das 06 às 09 hs, e das 12 às 14 horas; se a operação demandasse maior número de horas, de forma necessária, deveria ser feita no período noturno, depois das 20 Hs. 4) Criação de ciclovias, devidamente demarcadas, em vias com mais de 1 KM. Mas não, ficam com puxa encolhe, com conversinha mole e coisa e tal. Parece até que todos os problemas foram resolvidos com a criação da ciclo faixa aos domingos. Ninguém nem houve mais falar em, como é mesmo o nome?, Ah, sim, João Braga. Mas a prefeitura tá alugando helicópteros pra mapear os imóveis, inclusive com a utilização de raio laser. Tudo em nome do IPTU. Já os esgotos pululam em velocidade constante. Efetivamente, acho esses “gestores” do Recife muito fracos, pra não dizer outra coisa. Mas se convive com isso. Pior é falta de ar ou problema do coração, seja de ordem material ou sentimental.

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