sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Meia maratona de Natal!
Antigamente lia até obituário de Jornal. Tinha interesse “macabro” por tudo quanto era notícia. Boa parcela de minhas horas diárias era gasta na leitura dessas folhas que incomodam muito quando a janela está aberta, ou quando se está a lê-las na praia. De fato, é idiotice sem tamanho ler na praia, pois que além do visual do horizonte que, diga-se de passagem, ao nível do mar é muito mais bonito, há as paisagens humanas, em trajes mínimos, o que não se é de desprezar por qualquer humano que tenha saliência fora do corpo que ainda funciona por estímulos visuais.
Mas há certas coisas que se faz pelo costume e outras nem tanto. Às vezes, pergunto-me, cá com meus botões, e aqui faço parênteses para dizer a expressão, segundo Márcio Cotrim, vem dos tempos em que se gastava deveras tempo para colocar os botões em seus devidos orifícios, qual o motivo que leva o sujeito a sair de casa num sábado de manhã, viajar quatro horas metido num automóvel, almoçar comida de shopping, que não vale o gato enterra em areia fofa, e depois sujeitar-se a ficar num “mói” de gente sem fim, para, ao final, gastar suas energias remanescentes numa corrida por via escura e com muito vento.
Mas a cidade de Natal está entregue às moscas. Já o tinha percebido quando no final do ano passado viajei com minha rebenta pra admirar aquelas paisagens maravilhosas que a natureza proporciona e os políticos vagabundos insistem em não preservar com a ajudinha do povo que, como já disse alhures, apesar de ter aumentado a renda, continua na idade da pedra no que diz respeito à educação.
Os shoppings todavia mantém-se à parte de toda sujeira e desorganização que se percebe nitidamente quando se anda de carro ou a pé naquela cidade; se bem que a pé é muito mais complicado por lá. Enquanto se paga seis reais que, ressalte-se, não é pouco, para deixar o carro quando se vai comprar mercadorias, dar um passeiozinho ou apenas uma mijadinha nesses centros comerciais, aqui em Recife, na cidade dos reis magos, pelo menos no “mall” em que fui pegar o Kit da corrida que consumiu minhas energias nesse sábado que também se correu a corrida do circuito adidas no marco zero, não se paga nada.
De modo que todo meu esforço na busca de guichê para pagar o ticket de entrada foi em vão, como também o é essa minha conversa à toa nesse domingo enfadonho de fantástico, o show da vida, apesar de que ultimamente não tenho assistido televisão, mas aí já é outra história .
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