sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Lei de Murphy!
Já falei da Lei de Murphy alhures. Ela se resume ao seguinte: “Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.” A lei tem-me castigado nas últimas maratonas, ou melhor, nos dias que antecedem a prova. A bola da vez é o nariz entupido, que insiste em não dar espaço à passagem de ar, tão necessário e importante à sobrevivência humana. Tudo à conta de desodorante antitranspirante e de ar condicionado. Fazer o quê? Passar na Pague Menos e comprar um abridor de narina; funcionar não funciona, mas pelo menos tem-se a impressão. Não uso descongestionante pois que acelera os batimentos cardíacos e dá sono.
No estágio de enfermidade que me encontro, consultar médico vale nada, ou quase nada (como diz a música). Não obstante o plano, por sinal caro, há que suportar-se longa fila de forma impreterível. Se for uma médica, e nova, ainda dá pra dá umas olhadinhas e coisa e tal, o que compensa o sacrifício; se não, é aguentar a xaropada do sujeito que nem olha pra sua cara e empurra-lhe uma caixa de Alegra e, muita vez um de tarja preta, que nunca mais desgarra de você. A conversa é essa: o que lhe trouxe aqui “jovem”? E só. Alguns ainda pedem um hemograma, TGO, TGP, T3, T4, uréia e outras coisitas.
Faz tempo que fui a médico que faz Anamnese. Similar ao SUS, em que tudo se resume a vírus.
Da análise desses exames, constata-se que alguns resultados são expressos ng/dl, o que significa dizer 1 g dividida por um bilhão por decilitro. Pergunto, como se pode fiar numa medida dessas de forma inconteste? É quase uma divisão por infinito . . .
De maneira que esses “médicos” devem voltar a praticar medicina urgentemente . . .
Vou ficando por aqui com o nariz entupido mais com muita vontade de correr a maratona de amanhã.
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