Navegando pelas
calçadas, ao som de Mução. Buenos Aires, Hora, Amélia, Futuro, Encanamento;
rota batida e rebatida. Pingo d’água. Lembra-me Viana. Ritmado, o sujeito
tocava vários instrumentos. Andava com uma sanfona na mala do carro.
Acompanhavam-na uma zabumba e um triângulo.
Certa feita,
engendrou uma quadrilha na “Mansão do Fera”. Benedito, tu tocas a zabumba.
Prezado, essa mão que Deus me deu toca apenas sete letras no banheiro, e nada
mais. Não teve jeito. E foi assim: no começo da música ele fazia a batida e eu a repetia até o fim. Tocamos a noite toda.
Às vezes, o
inusitado. Na Jaqueira, encontrei o colega Paulo Sérgio. Conversamos por meia
hora. Mais adiante, toca o telefone. Papai, o Senhor lembra que me prometeu uma
pizza? Meu anjo, estou andando. Mas o senhor prometeu.
E lá vou eu atrás de
uma pizzaria. O senhor tem direito a um refrigerante de dois litros. Não pode
levá-la na vertical, tem que segurar como se segura uma bandeja.
Mais de um quilômetro
com uma pizza em uma das mãos e um guaraná na outra. Pelo caminho, ainda ouvi algumas gracinhas . .
. A carinha de satisfação de Bia compensou.
Fui.
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