quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Do trabalho pra casa.


Navegando pelas calçadas, ao som de Mução. Buenos Aires, Hora, Amélia, Futuro, Encanamento; rota batida e rebatida. Pingo d’água. Lembra-me Viana. Ritmado, o sujeito tocava vários instrumentos. Andava com uma sanfona na mala do carro. Acompanhavam-na uma zabumba e um triângulo.

Certa feita, engendrou uma quadrilha na “Mansão do Fera”. Benedito, tu tocas a zabumba. Prezado, essa mão que Deus me deu toca apenas sete letras no banheiro, e nada mais. Não teve jeito. E foi assim: no começo da música ele fazia a batida e eu a repetia  até o fim.  Tocamos a noite toda.

Às vezes, o inusitado. Na Jaqueira, encontrei o colega Paulo Sérgio. Conversamos por meia hora. Mais adiante, toca o telefone. Papai, o Senhor lembra que me prometeu uma pizza? Meu anjo, estou andando. Mas o senhor prometeu.

E lá vou eu atrás de uma pizzaria. O senhor tem direito a um refrigerante de dois litros. Não pode levá-la na vertical, tem que segurar como se segura uma bandeja.

Mais de um quilômetro com uma pizza em uma das mãos e um guaraná na outra.  Pelo caminho, ainda ouvi algumas gracinhas . . . A carinha de satisfação de Bia compensou.

Fui.

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