segunda-feira, 29 de março de 2010

Bicho do Mato I.

E nesse final de semana virei bicho do mato. Saí do Km 12 de Aldeia, chácara da Ana Beatriz, peguei a PE 27, enveredei no mato (trilha), saí em Guadalarrara, peguei a BR 408, entrei em terras da Usina Petribu (estrada canavieira), parei ao pé de uma ladeira, já dentro das últimas reservas de mata atlântica, em Aldeia.

Foram 32 KM. Tinha planejado correr 26. Acontece que estava muito bem antes dos 20; frequência abaixo dos 150 bpm, que decidi ir até a Acerolândia, em Guadalarrara. Pois bem, o sol escaldante, duas ladeiras sem fim, a falta d'água (corro apenas com uma garrafinha, na mão), minou a minha resistência. Nunca senti tanta sede. O pior: faltavam ainda 6 Km até a Chácara, quando parei ao pé da ladeira. Foi uma caminhada infernal (literalmente, haja vista o calor).

Escutei pela primeira vez o mestre George, incansável companheiro de corridas, lamentar-se: o que estou fazendo no meio do mato? Poderia estar em casa, com os meus filhos, assistindo tv. Não posso negar que pensei a mesma coisa.

O treino desse fim de semana, com efeito, foi terrível. Ao final do domingo, entretanto, já conjecturava correr todo o percurso, ou seja, 38 km, com apoio, é claro.

Infelizmente, não levei a máquina fotográfica. Paisagens belíssimas.

Vejam o percurso:
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Sem título

sábado, 27 de março de 2010

Bicho do Mato!

E fui ao lançamento do livro de poesias da neta de Joaquina, colega da Receita. Fiquei impressionado com a desenvoltura da menina. Encontrei colegas que havia muito tempo não os via. Gostei muito. Esse “negócio” de correr deixa a pessoa meio “bicho do mato”. É fato. Tudo na vida tem um preço . . .

Vejam a foto: Zé Maria, grande leitor de Dostoiévski, além de Presidente do nosso Sindicato; sua esposa Lucinha, colega da Delegacia de Julgamento; Eu; Renata Aragão, colega da Superintendência; Luis Marcos __ budista que o tempo insiste em olvidar __, colega aposentado; e Fátima Tartareli, colega da Delegacia de Julgamento.

E os treinos continuam. Estou conseguindo baixar a freqüência cardíaca. Do cotejo com os treinos do ano passado, entretanto, verifiquei que não atingi, ainda, o patamar de condicionamento que alcancei antes da última maratona de São Paulo. Insisto, não adianta treinar com freqüência alta.

Vejam os treinos nos seguintes links:

Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Plataforma - Brennan 13,5 Km

Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Plataforma - Brennand 12 KM

domingo, 21 de março de 2010

E os treinos continuam!

E os treinos continuam. Seguem os links para o Garmin Connect.
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Chácara Ana Beatriz - caminho Guadalarrara - 25 KM
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Plataforma - Brannad 12 Km
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Plataforma - Br232 13,5 Km
No longão do domingo, a freqüência ultrapassou os 170 bpm à conta de uma maldita ladeira de mais ou menos uns dois Km. Preocupa-me muito o aumento da freqüência. Cuido para que ela não ultrapasse o meu limite máximo, que gira em torno de 175 bpm. Isso porque penso de forma determinística: Ora, se o coração é uma bomba, a “rotação” não deve ultrapassar o número de giros concernente à “Potência”. É evidente meu caro Watson!

De maneira que, quando não há condicionamento (potência), não adianta insistir, pois que a “bomba” pode danificar.

Recentemente, lendo o blog de uma capixaba, acho que é o seguinte: www.futuramaratonista.blogspot.com, vi que a blogueira tá treinando tiros em que a sua freqüência ultrapassa os 220 bpm, malgrado ser iniciante em corridas. Loucura! Ela está fazendo um mal enorme a sua saúde. Tentei deixar um comentário, mas não consegui. O interessante é que o seu treinador a elogiou bastante pela façanha.

Não levo ao pé da letra nada do que leio. Aprendi isso com a professora de TGE, no curso de Direito. Não obstante, li uma reportagem na Sport Life __ revistinha, inclusive, muito vagabunda __ que acho muito convincente, ei-la:

A IMPORTÂNCIA DA TAXA DE RECUPERAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA.
A recuperação da freqüência cardíaca é um bom indicativo de se o coração consegue se recobrar do esforço, da sua aptidão aeróbia e de se está treinando corretamente ou expondo o seu corpo a um estímulo maior do que ele é capaz de agüentar. Para saber a sua taxa de recuperação, basta medir os batimentos cardíacos logo após do treino e, novamente, 1 min depois. A diferença entre os dois valores é o índice de recuperação. Não há um número padrão que se possa considerar como referência, pois há corredores que têm a freqüência cardíaca máxima de 200 e outros, no mesmo ritmo, têm a máxima de 170.

Taxa de recuperação/Comentário
20 batimentos ou menos
Você está treinando mais forte do que o corpo consegue assimilar ou estar em overtrainig
21 a 25 batimentos
Baixo grau de assimilação do treino
26 a 30 batimentos
Treinamento adequado
Mais de 45 batimentos
Aumente a intensidade de treino

Toda vez que ultrapasso o meu limite, a taxa de recuperação fica abaixo de vinte batimentos. É tiro e queda. Sugiro que façam esse teste.
Pra não ficar só na palavra, essa fria unidade da língua escrita, seguem fotos do treino de domingo passado (eu e o mestre George):



Hoje participei da 7ª edição da Corrida das Pontes. Saí entretanto de Casa Forte. Veja os percursos nos links a seguir:
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Casa Forte - Marco Zero
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Corrida das Pontes

sexta-feira, 12 de março de 2010

Volta!

Ufa! De volta ao blog, após três meses de ausência. Curei-me da maldita dor na panturrilha, que me acompanhava havia alguns meses. Já fiz a inscrição para a Maratona de São Paulo, dia 02 de maio.

Treinando 3 vezes por semana. Agora os registros vão para o Garmin Connect, vejam alguns treinos nos links a seguir:
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Plataforma - BR232 13,5KM
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Plataforma-Brennand 12 km
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Cidade Universitária - Br232
Troquei de Motocicleta. Agora, me aventuro numa 650 cilindradas: a ER-6n da Kawasaki, vejam a foto.

Leitura de menos. Reli São Bernardo, de Graciliano Ramos. Encarando “A guerra está entre nós”, de Marques Rebello.
Morri de rir com um e-mail que me mandaram. Escutem:

domingo, 8 de novembro de 2009

Essência!

E não esqueço a panturilha. Agora a da perna esquerda. É mole?
Mesmo assim, corri meia maratona nos últimos dois domingos. É ter calma . . .e perder peso!

Falando sobre essência:

O AMOR NÃO ACABA, NÓS É QUE MUDAMOS
Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice.
Paixão termina, amor não.
Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaço enguanto for bem vindo.

Acho que a autora está mais ou menos certa. E que história é essa? Mais ou menos? Pois é. Mais ou menos. De maneira que estou “puto” com os petistas. São radicais, inflexíveis, donos da verdade, malgrado escrotos e ladrões. Não quer dizer que não vá votar na candidata do Lula: se ele escolher uma cachorra (animal irracional), voto nela.

Leiam o “caso dos exploradores de caverna”, e concordem comigo. A mim me basta a experiência de vida.

Seguem fotos dos incansáveis: eu e George. Ao fundo, a pista de Cooper da UFPE, donde partimos, algumas vezes, rumo ao “primeiro mundo” dos Brennand.


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Felicidade!

Não deixei de correr. Diminui o volume. Estou correndo, em média, 35 Km por semana. Vou aumentando aos poucos, até a próxima maratona . . . E me perguntaram se eu era feliz. Hesitei. Questionei de forma filosófica: o que é felicidade? Confundi.

Vejam o texto que extraí de um blog:

O que é Felicidade?

Enigma que desde sempre inquieta a humanidade.

Segundo Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que estuda a felicidade há mais de duas décadas, conceitua a sensação de bem-estar: “É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. É simplesmente se sentir bem”. Em suas pesquisas e livros sobre o tema, Gilbert mostra o que teimamos em não perceber no dia-a-dia: a felicidade não é uma sensação eterna, é um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer.

Estar feliz ou triste é um ir e vir. Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projectos.

Não há respostas concretas mas há pistas do que leva até ela. O filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse.

Segundo o psicólogo israelita Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, passamos a julgar nossa felicidade não pela situação actual, mas pela perspectiva de melhorar de vida no futuro. A conclusão de Kahneman faz parte de um estudo feito nos últimos anos sobre o modo de viver dos americanos. Há meio século, o sonho de uma família de classe média era ter a casa própria, um carro na garagem e pelo menos um filho na universidade. Os dados mostram que o sonho americano se transformou em realidade. E, apesar de alcançar seus objectivos, esse povo não se considera satisfeito ou feliz.

A felicidade não é permanente porque não dá para estar bem o tempo todo. Mas também não precisa ser uma eterna projecção.

Dicas para felicidade

• Aprenda a viver aqui e agora.
• Valorize o aspecto positivo.
• Redescubra a sua própria inocência.
• Conceda-se pequenos prazeres.
• Deixe agir o seu instinto.
• Fotografe seus momentos felizes.
• Respire profundamente, faça exercícios e cuide da saúde
• Use a criatividade
•Deixe fluir a sua energia interior.
•Ouse

A alegria de viver

É compreender que dentro de nós próprios, no profundo há uma inteligência enorme, simples, natural que sabe sempre o que fazer e onde nos levar. Trata-se de não bloqueá-la, mas sim deixá-la fluir, para que nos indique o caminho.

Ao ouvirmos e acolhermos tudo o que surge em nós: tristeza, alegria, coisas boas ou más, bonitas ou feias, sem preconceitos, sem bloqueios e sem nos opormos, descobriremos o contacto com o nosso espaço interior e com a nossa essência.

Observar os incômodos e as inquietudes que invadem o nosso espaço interior e acolher tudo o que é nosso, o que gostamos e o que não gostamos é a via mestra para estarmos bem com nós próprios.

Nos aceitarmos e deixarmos a nossa essência nos guiar, a desabrochar e a realizar o nosso caminho sem esforços e sem guerras interiores pela vida.

domingo, 20 de setembro de 2009

Maconheiros!

Virou moda. Toda semana um ator da rede Globo se revela “ex-viciado”. A bola da vez: Fernandinha Montenegro (Revista “Isto é”).

Hipócritas. São todos hipócritas. Qualquer probleminha de “merda”, verbi gratia, o fim de um relacionamento, uma discussão familiar, uma decepção no trabalho, e coisitas afins, afundam na maconha e na cocaína. Passam um mês numa clínica e voltam garbosos, com a maior naturalidade, propalando a façanha. E o povo engole, elogia, acha o máximo.

Essa “elitezinha” de merda deveria ser banida dos meios de comunicação, no mínimo.