Tudo na vida se aprende. Estou
aprendendo a correr maratona. Essa foi, sem sombra de dúvidas, a minha melhor maratona
(não a mais rápida). Mas vamos ao relato.
Boné, óculos, cinta cardíaca,
relógio, celular, meia, protetor de dedo, vaselina, protetor solar, ipod, dinheiro,
plástico, polaina, água . . . táxi, sono, cocô, xixi, despertador. E a capa de
chuva? Esqueci.
Tempo bom. Táxi às 4:30hs. Aterro
do Flamengo. Ônibus rumo ao Recreio dos Bandeirantes às 5:00hs. Motorista,
desliga o ar condicionado! O fela da puta não desligou. Frio da porra. Gelo.
Chuva. Muita chuva. E agüentei a situação até o pontal do Tim Maia. Pensei em desistir. Não sou
pingüim.
Mas se vai na dança é pra dançar.
Na chuva, é pra correr.
Tremia mais do que vara verde.
Arbustos irrigados constantemente. E a porra da capa de chuva que voou comigo?
Esqueci.
Começa a prova. Curtição geral.
Paisagens belíssimas. Mulheres malhadas. Shorts apertados. Curvas acentuadas. E
o passo na base do compasso. Sem sair da casa dos 6 min por quilômetro.
Mais arbustos. Fotos. Número 2.
Dez Km. Vinte. Tudo em ordem.
E o passo na casa dos seis minutos por quilômetro,
impreterivelmente.
Túnel do Joá. Barra. Ladeira de São
Conrado. Olho pra o mestre George e disparo: vamos aumentar o passo. E assim
foi que do Leblon até o aterro do Flamengo comeu-se de coco boa leva de
corredores. Nem percebi a barreira dos 32 Km .
Cheguei dando pique.
Completamente em forma.
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