quinta-feira, 31 de maio de 2012
Trânsito
O trânsito do Recife tem-me causado sensações estranhas. Sinto que sou eu quem leva o automóvel, e não o contrário.
Afligiu-me durante dois dias a expectativa de enfrentar a avenida Recife __ tive que ir a Jaboatão dos Guararapes.
O mal se confirmou: uma hora até a Procuradoria daquele município, antes do Shopping; uma hora até Casa Forte. E olha que saí às 12:30hs de casa.
Não dá mais. Estrangulou. Além do que as vias tornaram-se campo de batalha.
Cada vez mais firme no propósito de andar a pé.
terça-feira, 29 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Ir de ônibus.
Estava decidido, iria de ônibus pra o trabalho. Ultrapassei a
Dezessete de agosto e prostrei-me à sombra de uma mangueira, à espera.
Dez minutos, quinze, e nem sinal do Dois Unidos – Rui Barbosa -- nem dele, tampouco de nenhum outro.
Dez minutos, quinze, e nem sinal do Dois Unidos – Rui Barbosa -- nem dele, tampouco de nenhum outro.
Avisto de longe o nome estampado: “EXPRESSO”. Logo abaixo, em letras menores, Dezessete de agosto, Parnamirin, Rua do Futuro . . . É esse! Dei com a mão, o motorista parou uns cem metros adiante, pelo que me fez dar um pique atrás do maldito.
A porta abriu-se. Percebi que o aperto era grande, maior, como se diz, do que “cu de sapo”. Nada que abalasse a minha determinação. Desceram alguns. Na subida, o motorista fechou a porta e “cuspiu”: “EXPRESSO”.
Que porra é essa!? Expresso pra mim é aquele café feito em máquina, forte pra caralho.
Voltei desmilinguido pra parada, sob os olhares desconfiados de algumas senhoras . . .
Passados trinta minutos, cedi, resignei-me, persignei-me e peguei um táxi. Antes do quartel, o trânsito parou, travou, danou-se. Uma hora e sete minutos para um percurso de cinco quilômetros.
Em compensação, voltei a pé.
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