sábado, 9 de abril de 2011

Programa de Sábado.


Programa de sábado.

Resolvemos correr em Aldeia. Percurso já manjado, mas muito agradável. Saída e chegada no quilômetro 12; vinte e cinco mil metros de muito verde. Não contávamos entretanto com a lama. Pois é, em virtude do forte temporal que caiu ontem, as estradas estavam muito enlameadas. Logo perto da Indaiá, escorreguei numa valeta e caí. Fiquei entalado, com as pernas pro ar, sem poder me levantar. O comparsa George riu tanto que se esqueceu de me socorrer . . . nem eu mesmo me contive. Faltou uma câmara!
Depois do susto, prosseguimos com muita chuva, e lama, é claro. Enfrentamos o diabo até chegar em Chã de Cruz:  ladeiras como quiabo, areia fofa, cachorros etc.
Já me questionaram diversas vezes sobre esse tipo de programa. Sujeito acostumado a passar tardes inteiras a discutir problemas insolúveis, com movimentos mínimos de braço, para levantar copo, operar uma mudança tão radical? Pois é, beirando os cinqüenta e um, empolgo-me ainda com esse tipo de coisa. Com outras também, que “ainda não morri”.
A propósito, o meu “brother”, o caçula de 49, vociferou o “post” da corrida das pontes: que vale dizer que tinha muita mulher bonita se tu nem ao menos cogitou a possibilidade de comer alguma delas?
Depois dos 50, meu caro Watson, tudo fica mais complexo, mais difícil. Além do que nem tudo que se vê, não obstante a beleza, é comestível, ou, caso seja, é possível digerir.
Mas vamos ficar com os detalhes do treino:

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