Hoje o grupo, ou seja, eu e George, correu 31 Km. De casa Forte à Praia do Paiva. Fomos conhecer a ponte. Conheço bem a região, tive casa em Enseada dos Corais por um tempo. Gostava muito da ponta do Xaréu. Infelizmente, afastei-me; acho que por conta da violência . . . É melhor passar um final de semana numa pousada qualquer . . .
Vi vários grupos de "bike" perto da ponte. Primeira parceria pública-privada do estado, com efeito, parece que ficou boa. Cobra-se pedágio. Tem ciclovia no entorno.Os últimos "post" trata-se de poemas de Manuel Bandeira, um dos grandes poetas nascidos no Recife. Malgrado a turbeculose, morreu aos 82 anos. Excelente biografia no link: http://www.releituras.com/mbandeira_bio.asp. Vejam os detalhes do treino no connect:domingo, 29 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Porquinho-da-índia!
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração eu tinha
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos,
Ele não se importava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada. - Manuel Bandeira -
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração eu tinha
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos,
Ele não se importava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada. - Manuel Bandeira -
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Testamento!
O que não tenho e desejo
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros — perdi-os...
Tive amores — esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.
Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.
Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.
Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!
Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!
- Manuel Bandeira -
(29 de janeiro de 1943)
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros — perdi-os...
Tive amores — esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.
Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.
Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.
Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!
Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!
- Manuel Bandeira -
(29 de janeiro de 1943)
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Corrida Duque de Caxias!
E os treinos continuam. Quinta-feira passada, corremos 13,5 Km, em Brennand. No domingo, corremos 27 Km: de Casa Forte à pracinha de Boa viagem, 17 Km, e desta ao Marco, 10 Km (36ª corrida Duque de Caxias). Essas corridas são uma festa. É gente de todo tipo: gordo, magro, desengonçado, atlético, político (meio fora de contexto rsrsrsrsrs), e por aí vai. Vale a pena ficar observando a chegada. Infelizmente, não levei a máquina fotográfica.
Vejam os detalhes no connect.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
E os treinos continuam!
E os treinos continuam. Agora, rumo à maratona de Foz de Iguaçu, que acontecerá no próximo dia 26 de setembro.
Vejam os úlitmos no connect:
Vejam os úlitmos no connect:
domingo, 8 de agosto de 2010
Dia dos Pais.
Hoje corri 21 km, com o mestre George. Desistimos de ir para a meia de João Pessoa por conta de hoje ser dia dos pais. É complicado . . . George com dois filhos e eu com minha princesa. O dia é meu, mas quem ganhou presente foi ela. No sábado, fomos ao cine Plaza, assitir Sherek (é assim que se escreve?), com direito a pipoca e coca cola. No domingo, uma bonequinha básica.
Ainda gosta de boneca . . . mas é craque no computador. Sigam o treino no connect:
Ainda gosta de boneca . . . mas é craque no computador. Sigam o treino no connect:
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Plataforma - Brennand 13,5 Km
Hoje repeti o treino de terça-feira: mesma quilometragem, tempo e freuência cardíaca. Vejam os detalhes no connect:
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Treino da terça!
Hoje o grupo, eu e George, correu 13,5km, da Plataforma à Br 232. Tudo voltando à normalidade. Vejam os detalhes no connect:
domingo, 1 de agosto de 2010
Retorno aos longões!
Hoje corri 17 Km. Da cidade universitária à BR 232. Ainda sinto um pouco o tornozelo. Não é fácil se recuperar de lesão em ligamento, principalmente se for no pé. Mas vou continuar correndo . . . Nesses dias de lesão, andei bastante de bicicleta. Estava preocupado com a nova legislação que regulamenta o transporte da magrela a partir de agosto. Pelo que captei, será necessário colocar placa sobressalente no lado direito da trazeira do carro, que, evidentemente, não deve ser encoberta.
A única maneira de aproveitar o meu transbike da thule sem transgredir a legislação seria fazer o transporte sem um dos pneus (o dianteiro é mais fácil). Isso tava me chateando.
O zelador do prédio entretanto mostrou-me como é fácil retirar e colocar o pneu.
Conversa puxa conversa. Dia desses no lava jato, comentei que estava chateado com queda que levei da moto. O dono saiu-se com essa: Ninguém compra moto de 600 cc pra ir trabalhar.
E é mesmo. Certas coisas precisam ser ditas . . .
Mandei dois posts sobre Carlos Pena Filho. Já ouviram falar? Grande poeta pernambucano. Morreu num acidente de carro, aos 30 anos. Procurem ler as suas poesias, são de uma profundidade . . .
Falando em autores pernambucanos, amanhã, ou depois de amanhã, vou visitar o sebo da Torre. Lá tem a obra mais conhecida de Carneiro Vilela: A Emparedada da Rua Nova. Adoro livros que tratam do Recife do século XIX. Há algum tempo, li "o Cabeleira", de Franklin Távora. E não é que pensei que o cangaceiro só existia na imaginação do autor. Pois bem, diferentemente da emparedada, que surgiu por obra da mente de Carneiro Vilela, com efeito, o Cabeleira existiu. Se interessa, vasculhem na net . . .
A única maneira de aproveitar o meu transbike da thule sem transgredir a legislação seria fazer o transporte sem um dos pneus (o dianteiro é mais fácil). Isso tava me chateando.
O zelador do prédio entretanto mostrou-me como é fácil retirar e colocar o pneu.
Conversa puxa conversa. Dia desses no lava jato, comentei que estava chateado com queda que levei da moto. O dono saiu-se com essa: Ninguém compra moto de 600 cc pra ir trabalhar.
E é mesmo. Certas coisas precisam ser ditas . . .
Mandei dois posts sobre Carlos Pena Filho. Já ouviram falar? Grande poeta pernambucano. Morreu num acidente de carro, aos 30 anos. Procurem ler as suas poesias, são de uma profundidade . . .
Falando em autores pernambucanos, amanhã, ou depois de amanhã, vou visitar o sebo da Torre. Lá tem a obra mais conhecida de Carneiro Vilela: A Emparedada da Rua Nova. Adoro livros que tratam do Recife do século XIX. Há algum tempo, li "o Cabeleira", de Franklin Távora. E não é que pensei que o cangaceiro só existia na imaginação do autor. Pois bem, diferentemente da emparedada, que surgiu por obra da mente de Carneiro Vilela, com efeito, o Cabeleira existiu. Se interessa, vasculhem na net . . .
Acompanhe os detalhes do treino no connect:
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