Tive vontade de escrever sobre perda de peso. Iria criticar os regimes, o excesso de exercício, falar sobre determinação e outras coisas pertinentes ao assunto. Desisti. Ia cair na mesmice. Resolvi dizer o que aconteceu comigo: um exemplo vale mais do que mil conselhos.
Pois bem, há uns 8 anos, pesava 72 Kg. Não aparentava estar gordo para minha altura, mas estava (sobrepeso). Fumava, diariamente, e bebia cervejas no final de semana. Muita vez ia para restaurantes: pizza, comida chinesa, rodízios de carne etc. Não praticava qualquer tipo de exercício físico. Características peculiares dos meus pares.
Nesses oito anos, perdi 10 kg. É pouco? Não é não. Emagrecer e manter o peso não é para qualquer um. Não existe regime, por mais elaborado que seja, que condicione o corpo a manter o mesmo peso, depois de um período de escassez de comida. Por outro lado, engana-se quem pensa que correr emagrece. Todo corredor sabe, se não fechar a boca engorda rapidinho, não adianta aumentar a quilometragem. Essa história que se tem que gastar mais calorias do que se consome é história para boi dormir: o metabolismo não pode ser analisado como uma equação algébrica.
E aí, qual a fórmula mágica? Fórmula mágica não existe.
No meu caso, adotei as seguintes posturas e atitudes: 1 –deixei de fumar; 2 – diminui a cerveja; 3 – comecei a correr; 4 – faço musculação; 5 – durmo mais cedo; 6 – tomo chá verde; 7 – diminuí a quantidade de alimentos por refeição; 8 – não como frituras, doces, bolachas, pães e afins; 9 – lancho pela manhã e à tarde; 10 – tento não me estressar (apenas tento), e sou paciente para esperar o resultado.
Para mim funcionou, se você tiver coragem . . .
Vejam uma foto quando estava com 72 kg.
