quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

solidão

Hoje corri 15 km. Milton e George também correram. Publico o gráfico. Cito, mais uma vez, Schoppenhauer:
O que faz os homens seres sociáveis é a sua incapacidade de suportar a solidão e, nesta, a si mesmos. Vazio interior e fastio: eis o que os impele tanto para a sociedade quanto para os lugares exóticos e as viagens.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Três últimas corridas

Volto a "bloggar". Depois de uma semana incomum, volto ao ritmo normal. Seguem os gráficos das três últimas corridas. Não fiz longão no sábado. Mais uma de Schopenhauer:
Os únicos males futuros que encontram justificativa para nos inquietar são aqueles cuja aparição e o momento da aparição são certos. Mas esses são muito poucos, pois os males ou são meramente possíveis, quando muito verossímeis, ou são certos, mas seu momento de aparição é completamente incerto. Ora, se nos deixarmos enredar por essas duas espécies, então não teremos mais nenhum instante de paz. Portanto, para não perdermos a tranquilidade de nossa vida em virtude de males incertos ou indeterminados, temos de nos acostumar a ver os primeiros como se nunca fossem chegar, os outros, como se certamente não fossem chegar tão depressa.



domingo, 18 de janeiro de 2009

Corrida turística

Eu e George corremos, ontem, 23KM, de Casa Forte a Piedade. Levei a máquina fotográfica. Registrei a saída, centro do Recife, Marco Zero e Igrejinha de Piedade. Vale destacar, fizemos de barco a travessia do Marco Zero ao "Bilolão" de Brennand. De fato, o Recife é muito bonito...
E continua Schopenhauer:

Se quisermos avaliar a situação de uma pessoa pela sua felicidade, deve-se perguntar não por aquilo que a diverte, mas pelo que a aflige. Quanto mais insignificante for aquilo que, tomado em si mesmo, a aflige, tanto mais ela é feliz.









quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Corrida Filosófica

Hoje corremos 15 km, eu e George. Mudamos o percurso: saímos da Plataforma, passamos pelo cemitério, bar da tripa, escola tácnica, Br 101, Br 232, mata Brennand, Várzea e Plataforma. Na chegada encontramos Ramodrigo, que me alertou que o nome do filósofo não era Shopenhauer, mas sim Schopenhauer. De fato, suprimi o "c" no post intitulado amostração.
Conversa vai conversa vem, descobri que Ramodrigo já conhecia o filósofo, inclusive já teria lido alguns dos seus livros, não conhecia, no entanto, "O mundo como vontade e representação".
Comentou também sobre a obra de empirista John Locke: "Ensaio sobre o entendimento Humano". Grata surpresa.
Seguem o gráfico e a foto na chegada, com Ramodrigo.
Mostrar cólera e ódio nas palavras ou no semblante é inútil, perigoso, imprudente, ridículo e comum. Nunca se deve revelar cólera ou ódio a não ser por atos; e estes podem ser praticados tanto mais perfeitamente quanto mais perfeitamente tivermos evitado os primeiros. Apenas animais de sangue frio são venenosos. (Arthur Schopenhauer)


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Fartlek

Hoje corri em Brennand, 13,5KM. George também correu. Eu "brinquei de correr"; George, rítmo contínuo. Ele fez o tempo de 1h05mim. Seguem a foto na chegada e o gráfico do garmim.

Nunca viste ferver água? Há de lembrar-te que as bolhas fazem-se e desfazem-se de contínuo, e tudo fica na mesma água. Os indivíduos são essas bolhas transitórias. (Machado de Assis)








domingo, 11 de janeiro de 2009

Casa Forte Boa Viagem

Ontem corremos eu e George, de Casa Forte a Boa Viagem. Total de 21 Km. O ritmo esteve mais lento, de propósito. Repiso, esse percurso é excelente. Mudando um pouco, voltamos de ônibus: Piedade - Olinda, Centro - Alto Santa Izabel. Foi ótimo retornar de ônibus; o Recife, com efeito, é uma cidade belíssima, que, às vezes, à conta do trânsito e dos afazeres diários, não damos a devida atenção. Além da foto, na saída, e do gráfico do garmin, transcrevo máxima de Machado transcrita do Livro Dom Casmurro (capítulo 30, o Santíssimo).

Enfim, um seguidor do Blog: o amigo e corredor Ramodrigo, que, espero, retorne aos treinos para podermos, novamente, travar disputa como aquela acontecida na Meia do Recife (George me pediu para colocar que o Ramodrigo concluiu a prova mais rápido do que eu!)


Os sonhos do acordado são como os outros sonhos, tecem-se pelo desenho das nossas inclinações e das nossas recordações. (Machado de Assis)






quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Hoje corri 13,5 Km em Brennand. George também correu. Seguem o gráfico e a foto (na chegada). Ramodrigo, capitão do Corpo de Bombeiros, antigo companheiro de corridas (inclusive das memoráveis meias-maratonas do Rio e do Recife, no ano de 2006), também está na foto.





Quem fala como pensa arrisca-se a perder ou por sobra ou por míngua. (Machado de Assis)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Corrida solitária

Hoje corri sozinho, em Brennand. Seguem a foto da chegada e o gráfico do garmin:


sábado, 3 de janeiro de 2009

21 Km Brennand

Voltamos ao 21 KM, em Brennand. Corremos Eu e o George. O garmin ficou com George. Seguem a foto (na chegada) e o gráfico:






A avareza é apenas a exageração de uma virtude, e as virtudes devem ser como os orçamentos: melhor é o saldo que o deficit. (Machado de Assis)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Propólis

No começo do ano passado, por medo da dengue, comecei a tomar propólis. Pois bem, além de não ter pego dengue, de lá pra cá não tive nenhum resfriado e, demais, melhorei, de forma significativa, de uma rinite alérgica que me aflige de há muito. Aprendam um pouco sobre essa maravilha da natureza:

Pro – antes, e Polis – cidade. O termo propolis tem origem na Grécia antiga, onde significava “defesa da cidade”. A cidade, neste caso, será a colmeia onde vivem as abelhas. A própolis desempenha um papel importantíssimo na defesa da colmeia contra a invasão e proliferação de microorganismos (fungos, bactérias, vírus). Poderá dizer-se que a própolis funciona como que um “sistema imunitário” da colmeia.
Esta capacidade desinfectante e protectora da propolis despertou um interesse, no homem, relativo à sua utilização. Os gregos reconheceram-lhe propriedades curativas e cicatrizantes, e utilizavam-na em feridas e determinadas doenças. Hipócrates, o pai da medicina moderna, prescrevia a própolis para tratar ferimentos e úlceras, quer a nível externo como interno. Os egípcios, que sempre consideraram a abelha como um animal sagrado, símbolo de coragem e o valor, também usaram a própolis para tratar inúmeras doenças. A própria mitologia romana refere esta substância.O interesse dos europeus pela própolis surge com John Gerard na sua famosa “História das plantas”, de 1579, onde a própolis vem referida como uma substância com potencial efeito eficaz no alívio e cura de muitos problemas de saúde.Com o desenvolvimento da medicina moderna, a própolis, assim como outros produtos de origem natural, caiu no esquecimento. Foi nos últimos 20 a 30 anos, particulamente na Europa oriental, que se começou novamente a utilizar a própolis pelas suas propriedades curativas, de forma a poder estudar e avaliar de uma forma mais objectiva e científica o seu potencial terapêutico.
O que é a própolis?
Trata-se de um conjunto de substâncias recolhidas na natureza pelas abelhas, que depois é trabalhado pelas suas glândulas salivares, resultando uma massa final de aspecto peganhento e colante. As abelhas revestem a colmeia com esta gomo-resina vegetal, criando o ambiente mais estéril conhecido na natureza. Envernizando os favos, da parede ao tecto, a propólis impede a proliferação de micróbios e vírus, e ainda serve para embalsamar inimigos que invadam o colmeia. A composição da própolis engloba 50% de resina recolhida das árvores e plantas, 30% de ceras, 10% de óleos essenciais e 5% de pólen. Além destes ingredientes, a própolis possui ainda uma enorme variedade de aminoácidos, vitaminas, minerais e bioflavonóides, sendo estes últimos apontados como um dos ingredientes mais activos no processo de regeneração.
Aplicações terapêuticas
Antibiótico natural sem efeitos secundários, é assim que muitas vezes a própolis é designada. Investigações recentes do Instituto Nacional do Coração e do Pulmão de Londres demonstraram que a própolis tem a capacidade de destruir algumas bactérias que se revelaram resistentes a alguns dos antibióticos modernos sintéticos.Nos últimos 20 anos inúmeros estudos e pesquisas científicas têm sido conduzidas a propósito da substância, não só na America como também na Europa, onde o uso desta substância é muito comum. Entre outras aplicações, a própolis tem sido usada em problemas circulatórios. Os chineses crêm que esta substância pode ser muito benéfica em situações de hipertensão, arteriosclerose e doenças coronárias. Nos problemas gastrointestinais, cientistas e médicos russos demonstraram que a própolis pode ajudar a prevenir úlceras e abcessos, assim como acelerar o processo de cicatrização de algumas doenças do foro gástrico. A própolis é também muito usada em problemas de pele. Algumas investigações americanas, polacas e russas demonstraram que a acne, alergias, herpes e outros problemas dermatológicos respondem bem à terapia com própolis. Além destas aplicações, à própolis é ainda atribuída a capacidade de ajudar a aliviar alguns problemas femininos, como sejam períodos menstruais dolorosos assim como infecções vaginais.
Da colmeia para o mercado
A propólis pode ser tomada como suplemento alimentar, sendo útil como agente preventivo de constipações, tosse, gripes e outro tipo de viroses. Em tintura, também revelou ser realmente efectiva para proteger as vias respiratórias. Em produtos de cosmética, sejam cremes, batons, ou pastas dentífricas, apresenta uma acção protectora e regeneradora da pele e mucosas externas. Não precisamos de defender a nossa cidade, mas é realmente importante defender o corpo e a saúde. A própolis pode ser uma boa opção.
Por: Pedro Lôbo do Vale**médico

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Primeira corrida do ano

Hoje corri 15 Km, em Aldeia. O grupo estava completo: Eu, George e Milton. Corri meio pesado; almocei bacalhau e antes de fazer a disgestão fui correr . . . imprudência. Segue o gráfico:



As botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar. (Machado de Assis)